quarta-feira, 28 de abril de 2010
Já que o assunto é sexo, mais uma o Ministro da Saúde recomenda sexo no combate à hipertensão.
Pesquisa mostra que o número de hipertensos no país cresceu nos últimos três anos, especialmente entre os idosos
Redação Época com Agência Brasil
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou que as pessoas façam sexo como método de combate a doenças crônicas. A recomendação foi feita na cerimônia de lançamento da campanha nacional de prevenção à hipertensão arterial nesta segunda-feira (26). "Dancem, façam sexo, mantenham o peso, façam atividades físicas e, principalmente, meçam a pressão arterial", afirmou Temporão na entrevista coletiva.
O Ministério da Saúde divulgou uma pesquisa que mostra o avanço da hipertensão no país: 24,4% da população sofre com a doença. Os dados mostram que a prevalência da doença aumentou em todas as faixas etárias, especialmente entre os idosos. Atualmente, 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem do problema. Entre a população até 34 anos, os números não passam de 14%. Dos 35 aos 44 anos, a taxa é de 20,9%. Dos 45 aos 54 anos, chega a 34,5%, e dos 55 aos 64 anos, totaliza 50,4%.
O Rio de Janeiro é o Estado com maior número de casos registrados de hipertensão, com 28%, seguido por São Paulo, com 26,5%. A proporção de hipertensos é maior entre as mulheres – 27,2% contra 21,2% entre os homens. O grau de escolaridade também afeta o número de hipertensos. Entre os adultos com oito anos de escolaridade, por exemplo, o índice é de 31,5%, enquanto entre os com nove, dez ou 11 anos de estudo soma 16,8%.
O estudo lançado nesta segunda, Dia Nacional de Combate à Hipertensão, tem como foco a prevenção da hipertensão por meio de escolhas individuais como hábitos alimentares saudáveis e o combate ao sedentarismo e à obesidade. A parceria inclui as sociedades brasileiras de Cardiologia, de Hipertensão e de Nefrologia.
A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. O movimento acaba sobrecarregando órgãos como o coração, os rins e o cérebro. Se não for tratada, a doença pode provocar complicações como o entupimento de artérias, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e enfartes.
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