ORÓS - HOMEM DÁ ENTRADA NO HOSPITAL COM SUSPEITA DE ENVENENAMENTO.
Por volta das 19 horas de hoje deu entrada no hospital e maternidade Luzia Teodoro da Costa de Orós, um caso de suspeita de envenenamento por ingestão um homem jovem apenas conhecido por Francisco Linardo foi atendido pelos plantonistas que ao serem informados dessa suspeita fizeram os procedimentos de lavagem estomacal e aplicação de carvão ativado no paciente que em seguida foi transferido para Icó, para exames mais detalhados. De acordo com o médico de plantão o mesmo não apresentava os sintomas de envenenamento, como por exemplo, o cheiro forte da substancia ingerida, o homem tinha bebido bastante. De acordo com as primeiras informações o motivo do envenenamento teria acontecido por causa de uma briga entre marido e mulher. Agora mesmo antes do fechamento desta matéria entramos em contato com o hospital de Icó e fomos informados que o homem foi atendido e foi constato que o mesmo não tinha ingerido nenhuma sustância que colocasse em risco a sua vida e o mesmo já está retornando a Orós. Ainda bem que não foi nada de mais grave.
Seja bebida ou veneno é sempre bom aprendermos em casos de envenenamento por ingestão: o que fazer?
Em caso de envenenamento por ingestão, a primeira coisa que se deve fazer é tentar descobrir a substância ingerida, porque o tratamento varia caso a caso.
Providencie socorro médico o quanto antes. Enquanto aguarda a chegada da ambulância, peça orientação por telefone para o Centro de Controle de Intoxicação (CCI) de sua cidade ou faça uma ligação gratuita para o CCI de São Paulo, no telefone 0800.7713733.
É proibido:
Ao contrário do que o senso comum manda, não se deve nunca induzir o vômito na pessoa intoxicada. O vômito pode causar um desgaste desnecessário no trato digestivo da vítima e não irá resolver o problema.
Nos casos de envenenamento por produtos corrosivos (ácido e bases) e derivados de petróleo, vomitar vai piorar - e muito - a situação.
Se, no entanto, acontecerem vômitos involuntários, cuide para que a vítima use um balde, para que o material possa ser analisado pelos médicos.
Outro mito muito difundido - beber leite - também não é aconselhado. Leite, água, azeite ou qualquer outro líquido podem fazer muito mal. A regra é simples: a vítima não deve beber nada. No máximo, pode fazer um bochecho para limpar a boca.
Como agir
Se a vítima apresentar convulsões, não tente imobilizá-la nem segurar sua língua. Apenas garanta que ela não vai esbarrar em algo e se machucar ainda mais.
Caso haja uma parada respiratória, apresse a ida ao hospital. Infelizmente, nos casos de intoxicação, fazer respiração boca-a-boca não vai adiantar.
Deite a vítima de lado, com a cabeça apoiada sobre o braço, para evitar que ela se sufoque com vômitos involuntários. Se a pessoa estiver com frio, agasalhe-a.
Preste muita atenção em cada reação, pois suas descrições vão ser essenciais na hora do atendimento médico. Observe se a vítima está fria ou quente, se saliva, vomita, parece confusa ou sonolenta. Esteja atento aos detalhes.
Se você conseguir, leve junto com o paciente o produto que causou o envenenamento. Vale a embalagem, o resto do veneno ou, em caso de plantas, um ramo que possa ser facilmente reconhecido.
Se não houver sinal da substância ingerida mas a vítima tiver vomitado, pode-se levar o próprio vômito para ser analisado. Esse procedimento também o útil no caso de ingestão de comprimidos, mesmo que você já esteja levando a embalagem.
Informações fornecidas pela farmacêutica Sônia Aparecida Dantas Barcia, do Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo.
Por Josemberg Vieira.
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