segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Essa é das antigas estação de trem de Orós

Estação de Orós, c. 1957. Foto da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959.



Estação de Orós nos anos 1960 ainda com trilhos. Acervo Assopaneto.



Locomotiva em Orós nos anos 1920 (Arquivo Nirez).



HISTORICO DA LINHA: O ramal de Orós, com duas estações apenas, e partindo da estação de José de Alencar (depois Alencar), destinado a facilitar as obras do açude do mesmo nome, foi aberto ao tráfego no final de 1922. Foi desativado em 15 de maio de 1968, por ter sido considerado antieconômico. A sua supressão oficial data de 20/10/1973. A ESTAÇÃO: "No governo Epitácio Pessoa, a obra colossal (o açude de Orós) foi incluída no seu plano de realizações em favor do Nordeste (...) O Presidente celebrou contrato com a firma americana Dwight P. Robinson " Co. Inc. Em 1921 os trabalhos foram iniciados (...).Primeiramente houve o deslocamento da mata e logo mais surgiram as primeiras construções, tais como casas de residências, casas para trabalhadores, armazéns, galpões, hospital, prédio para usina e ereção de uma pequena igreja. No início da construção houve certa dificuldade em virtude da falta de estradas, mas com a construção do ramal ferroviário que partiu de José de Alencar atingindo Orós, com 42 quilômetros de extensão, os trabalhos tomaram grande incremento. Esta, em síntese, é a história da fundação da cidade de Orós, que surgiu do acampamento necessário à construção da grande barragem. Com a aglomeração humana, o comércio ganhou impulso e a localidade se desenvolveu rapidamente tendo-se em vista o caminho de ferro e a excelente rodovia" (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959). A estação de Orós foi inaugurada em 1922. Como em Cariús, apesar do abandono da construção do açude, a cidade de Orós acabou por crescer e se desenvolver. Em 1956 foi criado o novo município de Orós, cujo território foi desmembrado do de Icó. Na verdade, as obras do açude, que tem capacidade de armazenamento para 2 bilhões de metros cúbicos de água, foram retomadas logo depois de o escritor acima ter completado seu relato. Em 1961, o açude foi entregue pronto. Já o ramal e a estação foram desativados em 1968. (Fontes: Ney Robinson Frota Rios, 2009; Arquivo Nirez; Ilustração Brasileira, 1922; DNOCS, 2006; Revista Ferroviária, 08/2000; Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1959; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht).

“Orós pra frente oásis do sertão, cidade beleza, riqueza, paisagem, amor e união”. Essa é nossa terra amada.
Por Josemberg Vieira

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