domingo, 13 de fevereiro de 2011

Polícia civil de Orós


A polícia civil de Orós também esteve presente à audiência pública realizada na sede do poder legislativo dia 10 de Fevereiro na pessoa do senhor Carlos Lima que faz parte da equipe de Orós juntamente com o delegado Paulo Freitas. O mesmo não pode estar presente mais enviou por seu representante uma carta.
Conteúdo da carta:

Mui digníssimas autoridades presentes, senhoras e senhores.
Primeiramente, apresento minhas escusas desculpas pela falta nessa importantíssima audiência, além de saudar aos presentes e dizer da minha satisfação em participar dessa empreitada honrosa e hercúlea de contribuir com a segurança pública no Município de Orós, venho destacar alguns pontos que eu reputo importante.

1º Não há outro interesse dos servidores policiais civis nesse município do que, de forma isenta exercer suas funções de polícia judiciária, que consiste em investigar a materialidade de crimes e indícios de autoria de quem quer que seja, desde que observados os limites das atribuições conferidas pelo código de processo penal - A POLÍCIA NÃO ANALISA PESSOAS, MAIS SIM FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS!

2º Reputo, conforme explicita a constituição Federal em seu art. 144, ser responsabilidades de todos a segurança pública, e, dessa forma, o melhor instrumento para tal é a cooperação entre autoridades administrativas, policiais e judiciais, uma vez que O CRIME ESTA CADA VEZ MAIS ORGANIZADO e a sociedade DESUNIDA E DESORIENTADA!

3º Porquanto, tendo em vista a precariedade de nossas condições físicas e de efetivo, urge conclamá-los para essa união e com cooperação em prol do combate ao crime e punição dos criminosos.

4º Apesar da precariedade citada sabedor de empenho e dos serviços prestados por todos e sem qualquer intenção de promoção pessoal vale registrar o que foi feito durante esse pouco tempo de trabalho da polícia civil em Orós:

I. Quando aqui chegamos, não havia qualquer prédio que funcionasse a polícia judiciaria, estávamos em um compartimento emprestado pelo polícia militar junto à cadeia pública:

II. Nosso efetivo era tão – somente um escrivão e um delegado:

III. Não tínhamos computadores, viatura, impressora e se quer material de escritório (Todos os procedimentos tinham que ser feitos através da Delegacia Regional de Icó):

IV. Nossos armamentos resumiam-se a duas pistolas e treze munições cada uma fornecida por ocasião da posse nos cargos:

V. Por último, o delegado que subscreve, esteve de licença médica por quase Cinco meses para tratar de um problema sério, mais graças a DEUS está de volta:

VI. Foram feitas, em parceria com a polícia Militar várias saturações nos sítios, em especial balneários, dando seguimento á campanha de desarmamento, logrando êxito e retirando de circulações várias armas de fogo, facas, facões e etc. – Gerando em 14/12/2009 matéria de divulgação ampla no Jornal diário do nordeste:

VII. Iniciou-se a campanha HOMICÍDIO - TOLERANCIA ZERO, onde todos os crimes de homicídios deveriam ser desvendados e os infratores presos – cujos resultados foram todos os delitos dessa natureza foram desvendados e os infratores presos e/ou respondendo, exemplo disso, caso dos ofendidos “LELEU”, enfermeira “SOCORRO”, etc. – Tendo sido também matéria de repercussão regional.

VIII. Agora por último, nosso objetivo é combater como o mesmo afinco, os delitos de tráfico de drogas e alguns roubos que estão ocorrendo nos sítios – O que certamente, salientamos que já estão em andamento investigações, em cooperação as polícias, a sociedade e as demais autoridades, traremos bons resultados.

5º Por derradeiro, dizer que é uma honra trabalhar nessa Instituição e estamos á disposição para atender com cortesia e eficiência á sociedade e nossa missão é contribuir com a repressão ao crime e prender os infratores.

Atenciosamente,
Paulo Freitas (Delegado de Polícia Civil de Orós)

Depois desta carta que mostra detalhadamente o trabalho da polícia civil em Orós só nos resta parabenizar o Delegado Paulo Freitas e o escrivão Carlos Lima que mesmo sem condições de trabalho mostraram um desempenho fora do normal em solucionar tantos crimes em Orós.

Polícia civil de Orós está atualmente trabalhando em uma casa alugada na Avenida Fares Lopes (Av. Iluminada) nº 500.

Por Josemberg Vieira.

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