Professor foi detido por seguranças quando estava com o menino. O caso foi parar na Polícia. O acusado negou o crime
Está recolhido numa das celas da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), em Fortaleza, o professor de História da rede municipal de ensino Cleyton Berto Soares, 32, natural de Orós, no Interior do Ceará. Ele foi preso, na noite de anteontem, ao ser flagrado dentro de um dos banheiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins quando abusava sexualmente de um adolescente de 14 anos.
Seguranças do Aeroporto se depararam com a situação e acionaram policiais militares que estavam de serviço no terminal de embarque.
Banheiro
Depois de estranharem a porta do banheiro trancada, os seguranças começaram a bater e pedir que abrissem. Após algum tempo, o professor abriu a porta e saiu, rapidamente. O garoto, um jovem de 14 anos residente no bairro da Serrinha, estava ainda despido.
Policiais foram atrás de Cleyton e ele foi preso. Segundo o garoto, o professor teria oferecido R$10,00 para que praticasse sexo oral com ele. "O homem me puxou para dentro do banheiro", contou o adolescente à Polícia. O garoto tinha ido ao Aeroporto com seu primo para ver as decolagens e pousos das aeronaves. Os garotos compraram um picolé e a vítima contou que sujou sua camisa. "Por isso que fui ao banheiro, para lavar a blusa. Quando cheguei lá, o homem já estava", disse o garoto, revelando que não conhecia o professor.
Em seu termo de declarações, o primo da vítima - outro menino da mesma idade - contou que o garoto aceitou a oferta do desconhecido porque pretendia usar o dinheiro para fazer uma tatuagem. Os dois adolescentes confirmaram que costumam frequentar as dependências do Aeroporto e que já foram chamados a atenção no local. Segundo um segurança, a dupla é conhecida pela prática de pequenos furtos.
Cleyton foi conduzido ao 5º DP (Parangaba) e autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável (que prevê pena de 8 a 15 anos de reclusão), pela delegada Eliane Barbosa. Em depoimento, disse que "estava usando o banheiro quando o garoto lhe olhou e pediu para tocá-lo". O professor se disse arrependido do ato.
A Infraero informou que "a segurança no Aeroporto é feita por uma empresa terceirizada e por outros funcionários do próprio terminal".
Diário do Nordeste. Caderno Polícia.
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