terça-feira, 19 de julho de 2011

BOM DIA AMIGOS E AMIGAS DO PORTAL ORÓS

Orós amanheceu linda e sem aquele frio dos últimos dias, um maravilhoso dia a todos com muita saúde e paz com a benção de DEUS.

Vamos à primeira notícia do dia:



Moradores esperam por nova barragem

Quixelô. Os moradores desta cidade, localizada na região Centro-Sul, aguardam a reconstrução da parede da barragem no Rio Faé, parcialmente destruída pelas intensas chuvas em maio passado. O reservatório garante o nível do lençol freático de poços que fazem o abastecimento de cinco mil habitantes da área urbana. Um esforço conjunto, entre o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), mantém o fornecimento de água para a população local.

Ainda em maio passado, a Prefeitura elaborou um projeto, orçado em cerca de R$ 200 mil, para a reconstrução parcial da parede da barragem, que fica sob a ponte na CE-375 a poucos metros desta cidade. O plano de recuperação foi encaminhado para o Departamento de Edificações e Rodovias (DER). "Estamos aguardando a liberação dos recursos", explicou Sílvio César de Almeida, diretor do Saae. "Essa obra é necessária e precisa ser feita até o fim deste ano, antes do período chuvoso de 2012".

Barramento

De forma emergencial, a Secretaria de Obras de Quixelô fez um serviço de barramento do Rio Faé, com o uso de piçarra. A parede é provisória e tem a função de reter água liberada do Açude Faé, distante 15Km. "É uma obra paliativa para assegurar o abastecimento da cidade no segundo semestre deste ano", explicou Almeida. Desde o mês passado, a Cogerh autorizou a liberação de 500 litros de água por segundo para reabastecimento da barragem, que foi construída na década de 1970.

A parede de terra não suportará a força das águas da próxima quadra invernosa, daí a expectativa dos moradores para o início das obras de reconstrução da barragem do Faé. Em junho passado, os moradores ainda enfrentaram duas semanas de racionamento de água. O rompimento da parede de concreto fez com que o açude secasse e o nível de águas nos poços também ficou reduzido.

O projeto considerado definitivo para solucionar o problema recorrente do abastecimento de água desta cidade é a construção de uma adutora de apenas quatro quilômetros a partir da captação de água do Rio Jaguaribe, na bacia do Açude Orós, no Sítio Botão. O local é de fácil acesso, além de ser reabastecido pela águas do Açude Trussu, localizado no Município de Iguatu. Já foi implantada uma rede de canos de 1.700 metros, quase a metade necessária para chegar à Estação de Tratamento de Água, próxima à bacia do Rio Faé. O projeto aguarda a liberação de uma verba de R$ 500 mil por parte da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

De acordo com Sílvio Almeida, o Saae vai entrar em parceria com a Funasa para implantar a adutora e fazer a perfuração de um poço fechado com casa de bomba elevada para captação de água no Rio Jaguaribe. Já a nova estação de tratamento de água será construída com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento, segunda etapa, o PAC2. "Com a instalação desses dois projetos, o abastecimento de água da cidade estará solucionado para os próximos 30 anos", prevê Almeida.

Atualmente, o Saae trabalha na conclusão de um aerador, uma pequena estação de tratamento de água que separa o excesso de ferro presente na água. Almeida esclareceu que a água que é fornecida para os moradores é filtrada e tratada com cloro. "Ainda há um excesso de ferro, que deixa a água amarelada, mas após a conclusão do aerador esse problema estará resolvido", frisou. "A água que chega às casas tem um padrão de qualidade de acordo com exigência de portaria do Ministério da Saúde".

MAIS INFORMAÇÕES
Serviço de Água e Esgoto de Quixelô (Saae)
Rua Monsenhor Coelho, 125, Centro
Telefone: (88) 3579. 1163

Diário do Nordeste
Honório Barbosa
Repórter


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