A situação dos recursos hídricos no Ceará já atinge nível alarmante. Dos 138 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), 28 estão com volume inferior a 30% da capacidade total do reservatório.
Destes, a maioria apresentam pouco mais de 10% do volume potencial. Atualmente, nenhum açude cearense está sangrando e apenas 8 estão em quadro confortável, com volume acima dos 90%.
A situação é crítica para açudes importantes que abastecem cidades grandes, do ponto de vista regional.
O Açude Cedro, o maior da lista de 28 próximos de secar, abastace municípios como Quixadá, por exemplo, e está com apenas 20% da capacidade total.
Situação parecida com a do Açude Cipoada, em Morada Nova, e Pirabibu, em Quixeramobim. Já o Açude Carnaubal, em Crateús, se apresenta um pouco melhor, com 28% da capacidade, mas também está na lista dos 28 em estado preocupante.
Grandes açudes
Dentre os maiores açudes do Ceará a situação não chega a ser alarmante, mas é crescente a diminuição do volume total. No Açude Castanhão, em apenas um ano, o reservatório caiu de 82% de cheia para os 67% atuais.
O Açude Orós, que no mesmo período do ano passado, estava sangrando, atualmente está com 90% da capacidade. Perda também considerável par o Açude Banabuiú, um dos maiores do Estado, que no ano passado tinha a marca de 87% e atualmente está com 68% do potencial. Da mesma forma, o Açude Trussu, em Iguatu, que caiu dos 100% para 92%.
Situação inversa
Dentre os 8 açudes que estão com os reservatórios praticamente cheios estão o Açude Trussu, Sítios Novos, em Caucaia, com 97%, e Gavião, com 90%.
DN
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