Casos misteriosos de ataques com
profundos ferimentos em cabras deixaram assustados os moradores do Sítio Mata
dos Araçás na zona rural de Barbalha. Todos os dias o caprinocultor José
Pereira, de 70 anos, vai ao cercado onde cria os animais e os vê recebe-lo de
pé o que não ocorreu na manhã desta sexta-feira. Ele estranhou a morbidez das
cabras todas deitadas quando percebeu que estavam machucadas, principalmente no
chamado vazio.
Apenas uma delas fugia ao lugar
comum na parte traseira ao apresentar um ferimento na orelha. O pecuarista
disse antes de dormir passou em frente ao curral e estava tudo tranquilo com os
animais. Zé Pereira não esconde sua preocupação em meio a duvidas dos moradores
que tratou de reunir juntamente com familiares para verificar àquela coisa
inusitada. Recentemente, ele soube dos ataques a cachorros e outros animais nos
Sítios Lagoa e Barro Vermelho sem nenhuma clara. Pelo menos até a tarde de
ontem as cabras estavam vivas, mas respirando com dificuldades.
Não há manchas de sangue no solo
apesar de alguns ferimentos atingirem cerca de um palmo de profundidade
chegando até a exibirem as vísceras. Para o morador do Sítio Mata dos Araçás,
Marciano Duarte, os ataques seriam de cachorros no que discorda Leonardo
Fernando da Silva, de 44 anos, indagado o porquê de não terem feito isso
noutras oportunidades. A quem imagem se tratar de ataques de Guará, Lobisomem,
lobo ou até extraterrestres. Seja o que for ninguém demonstrou coragem de montar
campana para investigar os ataques.
Na semana passada, ufólogos foram
ao Sítio Lagoa, entre eles o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC),
José Agobar Peixoto, presidente da Associação dos Ufólogos Independentes do
Brasil. O objetivo foi colher imagens e informações dos moradores sobre os
fatos misteriosos, além de examinar os animais que foram atacados. Os
estudiosos pediram para desenterrar um dos cachorros vítima do suposto
extraterrestre.
Normalmente, as vítimas são
atacadas com perfurações profundas no pescoço, a exemplo do único carneiro do
agricultor José Francisco Ferreira. O caprino estava num cercado de um amigo e,
quando ele foi buscar o animal, o bicho já estava morto e sem uma gota de
sangue, conforme afirma o dono do animal. "Havia uma grande perfuração no
pescoço, e não tive mais o que fazer, a não ser enterrar".
Esse tipo de ataque, segundo o
ufólogo, leva a crer na mesma incidência do "chupa-cabra", com as
primeiras ocorrências registradas no Brasil em 2000. No mundo, os primeiros
registros foram em Porto Rico, no ano de 1997. Segundo o estudioso, as
ocorrências desse gênero acontecem normalmente de cinco em cinco anos, mas, no
Ceará, casos semelhantes acontecem na região Norte do Estado. Pela primeira vez
os animais são atacados no Cariri.
Acopiara Notícias.
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