Treze de fevereiro foi o dia escolhido pela Unesco para
celebrar em todo o mundo o rádio - um meio de comunicação de custo
relativamente baixo que permite levar informação, educação, cultura e diversão
a um público amplo. E que não exige do ouvinte um equipamento caro ou
habilidades específicas para decodificar as mensagens enviadas.
Com a rápida expansão da Internet, houve quem anunciasse a
morte iminente desse veículo mais do que centenário. A previsão foi desmentida
pelos números. O organismo que mede a audiência das rádios na França registrou
um recorde histórico no número de ouvintes no país em 2012: 44,5 milhões de
pessoas, contra 43 milhões em 2011. Isso em um país que conta quase 67 milhões
de habitantes.
Diretor de novas mídias na televisão estatal francesa e
professor de jornalismo no Instituto de Estudos Políticos de Paris, Eric
Scherer aponta neste programa que o rádio tem duas características
perfeitamente adaptadas ao universo digital: a mobilidade e o fato de deixar as
pessoas livres para fazerem outras atividades enquanto ouvem.
Já Thierry Lefebvre, professor da Universidade Paris Diderot
e pesquisador da história do rádio, pondera que o modelo de fluxo ininterrupto
de informações já não funciona e afirma que as rádios devem apostar nas transmissões
ao vivo e na interatividade.
PARABÉNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE FAZEM O RÁDIO E AOS OUVINTES QUE FAZEM E SÃO O SUCESSO DO RÁDIO...
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