Uma criança de nove anos morreu
atropelada ao tentar atravessa a CE 154, na manhã desta sexta-feira (05) na
cidade de Quixelô, a 370 quilômetros de Fortaleza.
De acordo com o relatório da
Polícia Militar, o motorista do veículo da marca Range Rover e placas ORO –
0002, disse que o menino Matheus Pereira saiu repentinamente detrás de um
caminhão que estava estacionado no acostamento da rodovia, não tendo tempo
hábil para frear. Cleberson Lucena Martins, informou ainda, que trafegava de
acordo com a velocidade permitida (80km/h) o que será apurado durante inquérito
policial.
Cleberson prestou os primeiros
socorros à criança, levando-a para o Hospital Regional de Iguatu, no entanto,
Matheus já chegou sem vida devido à gravidade das lesões. O motorista se
apresentou espontaneamente à Delegacia de Polícia Civil de Iguatu.
A morte do fortalezense residente
na Vila Antonico - zona rural de Quixelô - é o segundo caso fatal envolvendo
crianças em menos de uma semana naquela rodovia. No último dia 29, um acidente
com características semelhantes tirou a vida de uma criança de sete anos,
coincidentemente, também chamado Mateus (Oliveira Silva).
O garoto desceu de uma tropique
que fazia a linha Iguatú e Icó e, ao tentar ultrapassar a CE, foi colhido por
um Corolla de placas NQW – 9000 guiado por Anderson Ferreira. O motorista depôs
bastante abalado, segundo os militares que atenderam a ocorrência e disse que
“foi uma fatalidade. Foi tudo muito rápido, ainda tentei desviar, mais não
consegui”. Assim como Cleberson, Anderson permaneceu no local, para prestar os
primeiros socorros e dar explicações à polícia.
O depoimento de Anderson foi
corroborado pelo condutor da topique, que descreveu aos policiais os momentos
que antecederam o atropelamento: “A criança realmente desceu e saiu correndo
rapidamente, era difícil desviar”. Moradores daquela localidade, assustado com a
morte do jovem Mateus Oliveira, cobraram juntos aos órgãos competentes uma
maior sinalização na rodovia.
“Necessitamos urgentemente de
lombadas e foto sensores. O fluxo de veículos é grande, se nenhuma medida for
tomada, mais mortes aconteceram”, afirma à moradora.
Miséria
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