Uma criança de 11 anos foi
violentamente estuprada e o suspeito do crime é o vizinho dela, um jovem de 22
anos que está foragido. O crime ocorreu no Dia de Natal, mas o caso foi
denunciado nessa quinta-feira (26). O fato foi registrado no distrito de
‘Zumbi’, na cidade de Alagoa Grande, no Brejo do estado a 107 km de João
Pessoa. Durante o abuso, a menina desmaiou.
Vítima recebendo atendimento médico (Foto: Reprodução/
Portal Midia.Net)
Segundo o presidente do Conselho
Tutelar de Alagoa Grande, Alessandro Nunes, a menina teria sido atraída para a
casa do acusado onde foi violentada. “A garota participava de uma festa na casa
da irmã dele. O suspeito estava bebendo e atraiu a menina até sua casa sob a
promessa de lhe dar um dinheiro. A menina, que sempre dormia na casa dele para
fazer companhia a esposa do acusado, foi e quando chegou na frente da
residência foi arrastada e estuprada”. A mulher do suspeito estava na casa de
parentes, em João Pessoa, quando ocorreu o crime.
O caso veio à tona porque o
hospital da cidade informou para o Conselho Tutelar que uma menina estava
interna vítima de abuso sexual. “Recebemos a informação do hospital e fomos lá.
Quando chegamos na unidade a menina revelou como ocorreu o estupro. Ela não
teria denunciado porque sofreu ameaça de morte”.
A menina foi levada para o
Instituto de Polícia Cientifica (IPC) de Guarabira onde os peritos confirmaram
a violência sexual. “A perita ficou assustada devido a violência do ato. A
vagina da menina tinha coágulos de sangue, o que impossibilitou o exame ser
mais complexo. Ela sentia muitas dores. Há indícios de que ele também tenha
feito sexo anal com ela”, comentou o conselheiro. Ela será acompanhada por psicólogos.
A garota foi transferida para o
Instituto Saúde Elpídio de Almeida (Isea) de Campina Grande. A vítima tomou uma
medicação para evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. A menina
passou mal após a ingestão dos coquetéis e precisou ficar internada em
observação.
O caso foi denunciado às
autoridades policiais da cidade. Buscas foram feitas na residência e, segundo o
Conselho Tutelar, roupas sujas e papel higiênico sujos de sangue foram
encontrados na casa. Até o fechamento dessa matéria o suspeito ainda não tinha
sido preso.
Fonte: Portal Correio
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