Uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Polícia Militar,
prendeu 22 pessoas envolvidas em um esquema irregular de caça de avoantes, nos
municípios de Tauá, Parambu, Aiuaba e Quixelô e Orós. De sexta-feira, 4, até quarta-feira,
9, foram apreendidas 5.500 aves abatidas e 22 pessoas foram presas.
Durante a operação, ainda foram recolhidas 16 motocicletas
usadas pelos caçadores e quatros freezers com as aves congeladas. Os acusados
assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados, mas
devem responder na Justiça por crime ambiental, com multa de R$ 500, por cada
ave apreendida. Outros caçadores ainda estão foragidos.
Segundo o chefe do escritório regional do Ibama de Iguatu,
Fábio Bandeira, as fiscalizações são intensificadas neste período de reprodução
das aves, pois os animais voam menos e se concentram em seus ninhos, se
tornando alvo dos caçadores. Ele explica que a prática é comum nas regiões dos
Inhamuns,onde a operação seguirá intensa até o fim do mês.
Aves
Os animais abatidos, ainda segundo Fábio bandeiras, serão
doados para instituições de caridade, hospitais e cadeias. As aves que não
puderem ser consumidas serão incineradas.
Redação O POVO Online
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