O ator José Wilker, 66, morreu esta manhã. O ator faleceu em sua casa, no Rio de Janeiro (RJ), enquanto dormia, vítima de um infarto fulminante. Wilker é cearense, de Juazeiro do Norte, na região do Cariri. Ele deixa três filhas. A assessoria do ator ainda não divulgou informações sobre o velório.
Vida
Ele nasceu em 20 de agosto de 1946 no Ceará. Mudou-se ainda criança com a família para o Recife (PE) e, aos 19 anos, foi viver no Rio. O ator já foi casado com as também atrizes Guilhermina Guinle, Mônica Torres, com quem teve a filha Isabel, e Reneé de Vielmond, mãe da filha Mariana, além da jornalista Claudia Montenegro, com quem teve a filha Madá.
O último trabalho do ator na TV foi na novela ''Amor à Vida'', que precedeu a atual no horário nobre da Globo. Ele tem extensa carreira na área artística, começando como radialista, no Ceará, e, após sua mudança para Pernambuco e depois para o Rio de Janeiro, seguiu a carreira como ator, diretor, apresentador e crítico de cinema.
Estreou em novelas na Rede Globo nos anos 70. Interpretou papéis inesquicéveis, como Mundinho Falcão, na primeira versão de ''Gabriela'', Roque Santeiro, na novela homônima, e Giovanni Improtta, em ''Senhora do Destino'', personagem que virou filme em 2013. Interpretou ainda, no remake de ''Gabriela'', Jesuíno Mendonça, cujo bordão "Eu vou lhe usar" virou meme no País.
No cinema, sua lista também é extensa. Foi Tiradentes, no filme ''Os Inconfidentes'', Vadinho, em ''Dona Flor e Seus Dois Maridos'', o político Tenório Cavalcanti de ''O Homem da Capa Preta'', e ainda Antônio Conselheiro, em ''Guerra de Canudos''.
Em minisséries, foi Juscelino Kubitscheck, em ''JK'', dom Diego, em ''A Muralha'', e Zeca Diabo, no remake de ''O Bem Amado''.
Redação O POVO Online
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