O índice de pessoas com
hipertensão arterial permanece estável no país, atingindo 24,1% da população
adulta brasileira (26,3% das mulheres e 21,5% dos homens). Já o percentual de
pessoas com diabetes cresceu desde 2006, passando de 5,5% para 6,9% no ano passado.
A doença é mais comum entre as mulheres (7,2%) do que entre os homens (6,5%).
Os dados fazem parte da
pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (Vigitel), apresentada nesta quarta-feira (30) pelo
Ministério da Saúde.
De acordo com o estudo,
ambas as doenças se tornam mais frequentes com a idade. Se, entre 18 e 24 anos,
as proporções de hipertensos e diabéticos são de 3% e 0,8%, respectivamente,
aos 65 anos, a prevalência sobe para 60,4% e 22,1%, respectivamente.
O secretário de
Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que o excesso de peso e a
obesidade estão diretamente relacionados a diversas condições de doenças
crônicas e que reduzir esses índices constitui um desafio para o mundo moderno.
De acordo com o
Ministério da Saúde isso se deve ao envelhecimento da população e ao fato de
mais pessoas descobrirem ter a doença. "O crescimento de autorreferência
de diabetes indica que mais pessoas estão sendo diagnosticadas e, por
consequência, tratadas", afirmou o Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
"A doença crônica
leva décadas [para se manifestar] o que, muitas vezes, afasta da cabeça das
pessoas o perigo", disse. "O que a gente vai carregando ao longo da
vida vai impactar ao longo dos 40, 50, 60 ou 70 anos", completou.
A pesquisa Vigitel
ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais
do país e no Distrito Federal.
Fonte: UOL
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