Doze pré-candidatos a governos estaduais podem ter
complicações com a Lei da Ficha Limpa. Segundo levantamento feito pela rádio
CBN com base em informações de procuradores eleitorais e da ONG Transparência
Brasil, os 12 pré-candidatos ao cargo de governador apresentam condenações na
Justiça e podem ter a candidatura questionada.
O Ministério Público Federal (MPF) pode processar cerca de 30
mil políticos fichas sujas se eles forem candidatos nas eleições deste ano. O
banco de dados não pode ser acessado pelo eleitor, mas com base em informações
de procuradores eleitorais e da ONG Transparência Brasil, há uma lista de 12
nomes que têm condenações na Justiça. De acordo com o procurador do Distrito
Federal Elton Gershel disse à CBN, os dados fornecidos pelo tribunais devem ser
analisados rapidamente. "Nós temos que fazer um trabalho histórico para
pesquisar essas decisões. Nada impede que alguém que tenha tido uma decisão no
Amapá ou Roraima seja candidato no Rio de Janeiro", disse Gershel.
Os ex-governadores Cássio Cunha Lima, da Paraíba, e Marcelo
Miranda, no Tocantins, já foram condenados por colegiado e já esgotaram os
recursos na esfera eleitoral, mas ainda acham que é possível o Supremo Tribunal
Federal reverter a decisão. Até mesmo quem foi condenado só em primeira
instância pode ter o mandato questionado, se eleito, e depois ter a condenação
confirmada em segunda instância. É o caso de Antony Garotinho, César Maia e
Luiz Fernando Pezão, todos do Rio, que têm recursos na Justiça.
DN Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário