A médica Elizabeth Bernardo de Oliveira, de 47 anos, foi morta
com um tiro no início da noite desta terça-feira pelo seu ex-companheiro e
fotógrafo Antonio Onofre Ribeiro Alves, de 43 anos, o qual praticou o suicídio.
O crime aconteceu na residência dela situada na Rua Pio X, 554 (Salesianos) em
Juazeiro do Norte. O casal estava separado há algum tempo e ele vivia tentando
reatar o romance, enquanto a mesma se mantinha irredutível.
Onofre residia na Rua Dom Pedro II, 1027 (Franciscanos) e, no final da tarde, chegou na casa de Elizabeth retomando a conversa de sempre. Quando uma filha do primeiro casamento dela de apenas 10 anos de idade o viu com uma espingarda em punho, correu em busca de ajuda na vizinhança afirmando que o padrasto ameaçava sua mãe com a arma. Ela tem ainda um filho de 18 anos de idade que não se encontrava na residência.
Os vizinhos acionaram a polícia, enquanto o fotógrafo já tinha ateado fogo no veículo da profissional da área de saúde no caso um Prisma de cor cinza que se encontrava na garagem. Onofre teria ateado fogo ainda em outros objetos após fechar a porta do imóvel. Militares do 2º BPM chegaram imediatamente ao local e adentraram a casa ao passo que o Corpo de Bombeiros debelava as chamas no carro.
Onofre residia na Rua Dom Pedro II, 1027 (Franciscanos) e, no final da tarde, chegou na casa de Elizabeth retomando a conversa de sempre. Quando uma filha do primeiro casamento dela de apenas 10 anos de idade o viu com uma espingarda em punho, correu em busca de ajuda na vizinhança afirmando que o padrasto ameaçava sua mãe com a arma. Ela tem ainda um filho de 18 anos de idade que não se encontrava na residência.
Os vizinhos acionaram a polícia, enquanto o fotógrafo já tinha ateado fogo no veículo da profissional da área de saúde no caso um Prisma de cor cinza que se encontrava na garagem. Onofre teria ateado fogo ainda em outros objetos após fechar a porta do imóvel. Militares do 2º BPM chegaram imediatamente ao local e adentraram a casa ao passo que o Corpo de Bombeiros debelava as chamas no carro.
Populares avisaram sobre estampidos de arma de fogo e uma equipe do SAMU já se encontrava no local constatando os óbitos. Elizabeth havia sido lesionada com um tiro no peito esquerdo e Onofre na cabeça. Os PMs notaram fortes indícios de luta corporal após o fotógrafo arrombar a porta da suíte onde a mesma tinha se trancado. Dentro da casa, os policiais recolheram uma espingarda calibre 20 com três cartuchos deflagrados e três picotados, além de um coquetel molotov.
Os corpos foram recolhidos pelo rabecão para serem necropsiados no IML (Instituto Médico Legal). Natural de Tauá, ela veio ainda muito jovem residir e estudar em Juazeiro. Tão logo se formou em clínica geral, Elizabeth passou a trabalhar na antiga Policlínica de Juazeiro e, atualmente, exercia sua atividade profissional na Clínica São José. Ela era, também, professora da Estácio/FMJ (Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte).
Miséria
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