A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) confirmou 381
novos casos de dengue nesta semana. Com o novo registro, o numero de casos
confirmados no Ceará passou de 4.355 para 4.736, conforme informações do
relatório da secretaria.
Em 2014 foram registrados 17.138 casos suspeitos de dengue no
Ceará , o que corresponde a uma redução de 53% dos casos no Estado para o mesmo
período. Foram notificados 153 casos graves, destes foram registrados 26
óbitos.
Os municípios com maior incidência de casos, acima de 300 por
100.000 habitante, são: Araripe, Alto Santo, Brejo Santo, Campo Sales, Pereiro,
Tauá, Umari com incidência acima de 300 por 100.000 hab.
Ao todo, foram 113 casos de Dengue com Sinais de Alarme
(DCSA) e 10 casos de Dengue Grave (DG), com 26 óbitos registrados, conforme
boletim epidemiológico. Também houve redução nos óbitos em comparação ao mesmo
período de 2013, dessa vez de 80%.
Segundo a Sesa, dos casos graves confirmados, a capital
contribuiu com 60% dos casos DCSA, e o interior com 60% dos DG. O público com
maior incidência de casos de dengue ainda está na faixa etária de 20 a 29 anos
(21,4% do total dos casos confirmados).
Região Metropolitana
Na Região Metropolitana de Fortaleza , 89 casos de dengue
foram confirmados na última semana do mês de maio. Dos 15 municípios da RMF,
destacam-se Fortaleza com 205 casos da doença, Eusébio, com 18, Caucaia e
Maranguape, ambos com 4.
Na Capital, apresentam maior incidência de casos, desde o
início do ano, os bairros da Regional IV, que já soma 417 casos. Desses, bairro
Mondubim possui a maior incidência de casos, seguido do Bom jardim, com 120 e
85 casos, respectivamente.
Sintomas
Os principais sintomas de dengue são: dor abdominal intensa e
contínua, ou dor à palpação do abdômen; vômitos persistentes; acumulação de
líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico); sangramento de mucosas ou
outra hemorragia e queda abrupta das plaquetas.
No caso de dengue grave, o paciente deve ficar alerta para os
sintomas de: extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior à
três segundos, pulso débil ou indetectável, acumulação de líquidos com
insuficiência respiratória e sangramento grave.
Caso apresente os sintomas suspeitos, o paciente deve
procurar o posto de saúde mais próximo.
Redação O POVO Online com informações da Sesa.
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