Agência do Banco do Brasil de Orós
Os funcionários das agências bancárias privadas, do Banco do
Brasil e da Caixa Econômica decidiram terminar a greve na noite desta
segunda-feira, 6, após sete dias de paralisação, e retomam as atividades nesta
terça-feira, 7. O grupo aceitou as propostas da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban). Apenas os bancários do Banco do Nordeste (BNB) vão continuar o
movimento.
As principais reivindicações dos funcionários foram sobre o
reajuste salarial de 12,5% e a valorização do piso para R$ 2.979,25, valor
equivalente ao salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme o presidente do
Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, a luta da classe visa
melhorias, além do salário.
"Queremos mais empregados para diminuir a sobrecarga e
melhorar as condições de trabalho, combater o assédio moral e retomar as
propostas de segurança ", disse Carlos Eduardo.
As reuniões entre os bancários foram realizadas na sede do
Sindicato, no Centro. As assembleias reuniram 250 pessoas de cada agência. O
presidente do Seeb afirma que a entidade orientou os profissionais a aceitarem
as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). "Na assembleia do
BNB, eles entenderam que não era suficiente, mas orientamos a aprovação. Não
existe nenhuma negociação marcada com o BNB".
De acordo com o Sindicato, a Fenaban apresentou na última
sexta-feira, 3, nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários que prevê
reajuste de 8,5% sobre os salários e demais verbas salariais (aumento real de
2,02%), 9% sobre os pisos (aumento real de 2,49%) e 12,2% sobre o
vale-refeição.
Durante o período da greve, cerca de 270 agências no Ceará
pararam as atividades. O estado conta com mais de 520 agências e um número
superior a 10.500 funcionários.
Redação O POVO Online
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