quinta-feira, 2 de outubro de 2014

ORÓS, ICÓ E IGUATU MOSTRAM A FORÇA DA ONDA VERDE DE EUNÍCIO 15


Seja nas ladeiras de Orós, diante do monumental Largo do Theberge de Icó ou de passagem pela Praça da Matriz de Iguatu, a Onda Verde de Eunício 15 já tomou o Ceará. Em motocarreatas históricas nas três cidades na noite desta quarta-feira, 1º, o peemedebista mostrou o porquê de ser o preferido do eleitorado cearense desde o começo da disputa pelo Governo do Ceará. Ele lidera todas as pesquisas de intenção de voto e é favorito a vencer já no primeiro turno.

A pé, de bicicleta, moto, carro, ônibus ou caminhão, milhares de pessoas acompanharam Eunício e Tasso 456 senador numa demonstração de força da vontade de mudança do povo. Estima-se que 15 mil veículos tenham participado das três motocarreatas. “Se ele fez pelo agricultor, pelos vaqueiros, pelos taxistas e pelas empregadas, só pode é querer o bem do resto do povo quando virar governador. A gente tem que votar é em quem a gente conhece. Em quem a gente sabe que já fez alguma coisa. Esse negócio de votar em candidato só porque o governador indicou é coisa velha. Eu quero o novo. Por isso, meu voto quem decide sou eu”, justificou a costureira Antônia Sousa.

Na casa dela, em Orós, todo mundo foi pra calçada ver o próximo governador e “o galeguim” passarem em carro aberto. Na casa dela e no resto da cidade. Assim como foi em Icó. A população vibrava com a presença de Eunício e Tasso. E não teve cansaço que impedisse os participantes da motocarreata de fazerem uma surpresa ao peemedebista.

Eunício ganhou uma festa de aniversário em plena praça pública. O candidato completou 62 anos de idade no último dia 30 de setembro. “Ele tá completando ano, mas o presente mesmo a gente vai dar é domingo. Chega de Governo que persegue motoqueiro e deixa tanta família ser desgraçada pela droga. O Eunício vai ganhar é de lavada”, previu o autônomo Antônio Carlos Jr.

Iguatu

Eunício também recebeu o carinho do povo de Iguatu quando chegou à cidade para comício após uma motocarreata iniciada no distrito de Alencar. Mesmo com chuva, cerca de duas mil pessoas aguardavam o peemedebista. Emocionado e acompanhado da esposa, a futura primeira-dama Mônica Oliveira, ele recordou do início da campanha e disse que a candidatura só se sustentou e é o sucesso que é graças ao apoio popular.

Alterações no atual modelo de governar o Ceará foram defendidas pelo candidato. “Esses poderosos (os irmãos Ferreira Gomes) pensam que mandam na vontade das pessoas. Mas vão receber dia 5 a volta dada por cada homem e mulher livre desse Estado, que precisa passar por uma verdadeira mudança. Uma mudança igual ou parecida com a de 1986, quando as pessoas fizeram de Tasso governador.”

Para o candidato do PMDB, é necessário mudar radicalmente as políticas equivocadas do atual Governo. “Quero ser governador para colocar a minha vontade de fazer com que o Ceará seja realmente transformado. Estão ameaçando as pessoas. Mas nós somos um povo livre. E ninguém vai colocar cabresto na gente. Estamos em primeiro lugar em todas as pesquisas. Mas devemos ficar atentos”, alertou Eunício.

Uma das lideranças mais importantes de Iguatu, o ex-prefeito Agenor Neto denunciou perseguição do atual Governo contra os municípios do Centro-Sul cearense. Segundo ele, enquanto o Estado aplica R$ 460/pessoa na saúde de Sobral, berço político do governador Cid Gomes, as cidades do Centro-Sul têm investimento de apenas R$ 80/pessoa. “Quem é do Centro-Sul é cearense da mesma forma de quem é de Sobral. Nós queremos igualdade. Por isso, por onde a gente anda, sente a vontade de mudança. No domingo, temos que amanhecer com a camisa verde. Vamos mostrar que estamos juntos com o verde da esperança”, declarou Agenor.

Tasso classificou como necessária a saída dos irmãos Ferreira Gomes do poder. Cid, Ciro e Ivo perpetuam-se no Governo desde a década de 1980 e, pela primeira vez, podem deixar a máquina estatal. “A gente deve encarar as eleições olhando pra frente, pra cima, sempre pro futuro. Eleição é tempo de a gente dizer se quer ou não quer mudar. Se a gente acha que a segurança vai bem. Se a gente acha que a saúde vai bem. Se a gente acha que a seca não é problema. Se a gente que nada disso vai vem, é hora de mudar”, disse.


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