quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

LAVRAS DA MANGABEIRA: CREDIARISTA QUE TENTOU MATAR EX-NAMORADA CONTINUARÁ PRESO POR DECISÃO JUDICIAL

O crediarista Antônio Rivanildo Rodrigues Lima, de 25 anos, conhecido por “Nem”, vai continuar preso na cadeia pública de Lavras da Mangabeira segundo decidiu o juiz daquela Comarca, David Fortuna da Mata. Na madrugada do último dia 23 de junho, no interior do Clube União do Distrito de Mangabeira, ele tentou matar sua ex-namorada Francisca Monaísa Pereira Amador que mora em Juazeiro do Norte. A garota foi lesionada a tiros nas costas e panturrilha e escapou após cirurgia no Hospital Regional do Cariri.

O acusado reside na Avenida São Sebastião, 158 no Distrito de Mangabeira e, no dia do crime, fugiu em um veículo Celta de cor preta, mas terminou preso. Rivanildo teria se dirigido até o clube, onde se deparou com a ex-namorada dançando com um rapaz deixando-o enciumado. De acordo com os autos, ele insistiu para que a moça fosse embora, porém não foi atendido. Inconformado, sacou um revólver e efetuou cinco disparos dos quais três atingiram a vítima.

Ainda de acordo com o processo, o atentado aconteceu porque o acusado não aceitava o fim do relacionamento. Em depoimento na delegacia, “Nem” disse que atirou porque se sentiu intimidado. Também explicou que efetuou os disparos por suspeitar que o acompanhante da mulher estava armado. O réu teve a prisão preventiva decretada no dia 13 de outubro de 2014 e sua defesa pediu a revogação da mesma alegando que ele não voltaria a praticar o delito porque tinha retomado o relacionamento com a vítima.

Ao analisar o caso, o juiz indeferiu o pedido argumentando que “as provas produzidas tornam inequívoca a materialidade do delito, bem como a gravidade da conduta em si, bem como a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, adicionando-se a isto a conduta reprovável do acusado, faz-se imprescindível a manutenção da custódia cautelar do referido réu, para garantir a ordem pública, seja por conta da gravidade em concreto do delito ora exposto, seja para evitar a reiteração de novas condutas do mesmo gênero”.


Fonte: Miséria

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