Neste ano, somente na região
Centro-Sul do Ceará, foram registrados quatro casos de afogamento em açudes
públicos, vitimando crianças, jovens e idosos. O período de chuvas que se
inicia no Estado atrai banhistas, aumenta risco de acidentes, de choques
elétricos e até a queima de equipamentos eletrodomésticos. Nos dois primeiros
meses deste ano, a Coelce registrou 36.516 descargas em todo o Estado.
Anteontem, duas crianças, uma de
quatro anos e outra de nove anos, morreram afogadas, logo após sofrerem choque
elétrico em uma balsa ancorada e que funciona como bar e restaurante no Açude
Orós, o segundo maior reservatório público do Ceará. O fato repercutiu em toda
a região e causou comoção entre parentes e amigos.
O subcomandante da 1ª Seção de
Bombeiros de Iguatu, tenente Marcos Acácio, chamou a atenção dos pais e de
comerciantes que exploram atividades de lazer em balneários, rios e açudes. “As
chuvas atraem banhistas para momentos de lazer, nos fins de semana, há mistura
de bebidas alcoólicas, comidas e relaxamento com os cuidados com as crianças e
adolescentes”, observou. “Infelizmente, todos os anos registramos mortes por
afogamentos e graves acidentes”.
O tenente Marcos Acácio orientou
que as crianças devem ser mantidas sob vigilância permanente dos pais ou
responsáveis, os estabelecimentos que oferecem serviços de lazer (barracas,
balsas) devem ter cuidado com a fiação elétrica e com os banhistas. “São obrigados
a oferecer guarda-vidas, segundo determinação de lei estadual”, frisou o
militar.
Blog Diário Centro Sul do Jornal Diário do Nordeste
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