A lua e a estrela que simbolizam a praia de Canoa Quebrada,
no município de Aracati, não resistiram à maré alta e à ressaca do início do
ano. Há cerca de 10 dias, uma das quatro obras esculpidas à beira da praia, nas
falésias, foi destruída pela força do mar.
Segundo o presidente do Conselho Comunitário de Canoa
Quebrada, Francisco Edvando Ferreira, conhecido como Louro, essa não é a
primeira vez que a escultura sucumbe. "Artistas locais já tinham feito uma
nesse local, mas a maré derrubou. Eles fizeram em uma área mais protegida, mais
fácil para os turistas fotografarem. O problema é que a maré está grande
demais. É muita força", explica.
Além dessa escultura na comunidade de Estêvão, há outras três
na praia. Essas resistem, segundo Edvando Ferreira, porque ficam perto das
barracas de praia e, de certa forma, recebem a proteção indireta dos
equipamentos. "Antes de chegar na falésia, o mar encontra as mesas,
cadeiras e a própria barraca. Por isso ele não derruba", avalia.
As esculturas são feitas na própria falésia. Ainda de acordo
com o presidente do Conselho, após desenhadas, as luas e estrelas recebem uma
camada de cimento e tinta para aumentar a resistência e impermeabilizar os símbolos
que diariamente servem de cartão postal para registros de turistas. Edvando
Ferreira conta que o primeiro símbolo de lua e estrela na praia é do artista
plástico Carlos Lima Verde, conhecido como Caco, e data dos anos 1970.
A foto enviada ao Diário do Nordeste por meio da ferramenta
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DIÁRIO DO Nordeste
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