A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou nesta sexta-feira,
17, dois anos de licença não remunerada para o ex-ministro Cid Gomes (Pros).
Também ex-governador do Estado, Cid é servidor da Casa desde os anos 1985. O
pedido já estava no Legislativo desde o dia 1º deste mês, e pode ser renovada
por mais dois anos.
Segundo o deputado Sérgio Aguiar (Pros), a medida seguiu
procedimento padrão da Casa. “Foi tratado tal qual qualquer servidor, a licença
não remunerada é um direito deles. Eu apenas relatei e mandei para os trâmites
legais”, disse. A licença deve ser publicada no próximo Diário Oficial do
Estado.
Após pedir demissão do cargo de ministro da Educação, Cid
deverá se mudar com a família para os Estados Unidos. Originalmente, seu plano
após deixar o governo era trabalhar no Banco Interamericano para o
Desenvolvimento (BID). Cid deixou o MEC em meio à crise com a Câmara de
Deputados, após acusar a Casa de abrigar entre 300 a 400 “achacadores”.
Remuneração do cargo de Cid na Assembleia é polêmica. Isso
porque,durante os meses em que permaneceu no MEC, o ex-ministro acumulou
pagamento da Casa. Como ministro da Educação, cargo que ocupou de 1º de janeiro
a 18 de março, Cid recebeu R$ 30.934,70 mensais.
Na Assembleia, ele teve remuneração bruta de R$ 3.171,17 no
mês de janeiro, na função de engenheiro, e R$ 2.882,88, em fevereiro, como
analista. Os valores superam inclusive o teto do funcionalismo público
brasileiro, de R$ 33.763,00.
Redação O POVO Online
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