Arrojado Lisboa, em Banabuiú, com 1% de sua capacidade.
Os açudes públicos do Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas (Dnocs) no Ceará estão em situação crítica. Alguns já em volume morto
– quando o nível das águas armazenadas está abaixo dos equipamentos de
distribuição. A informação é da diretoria-geral do órgão, acrescentando que tal
situação requer um rigoroso planejamento na gestão hídrica para que a situação
não chegue ao colapso total. Isso, se não houver recarga nos próximos anos.
A gestão da água desses açudes é de responsabilidade da
Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará (SRH), através da Companhia de Gestão
dos Recursos Hídricos (Cogerh), por delegação de competência efetuada pela
Agência Nacional de Águas (ANA).
Cabe agora à SRH a competência para emissão de outorgas
preventivas e de direito de uso dos recursos hídricos de domínio da União (no
caso, o Dnocs), no âmbito do Estado. Essa competência é estendida, inclusive,
para outorga de uso da água com a finalidade de aquicultura em tanques-rede.
Pois é, o Dnocs, que anda esvaziado politicamente, corre o
risco de ficar esvaziado, digamos, hidricamente.
(Da Coluna Vertical, do O POVO)
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