sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sobe para 4 o número de vítimas de meningite no Ceará em 2015

Subiu para quatro o número de vítimas de meningite no Ceará em 2015. Nesta quinta-feira (11) foi divulgado o laudo que confirmou a morte do morador de Juazeiro do Norte Lucas Góes Silva morreu aos 76 anos em consequência de meningite. Segundo vizinhos, ele reclamava de dor na nuca e febre alta, quadro que se agravou em 5 de maio.

O Ceará registra 13 casos de meningite em 2015, de acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), com quatro vítimas, entre elas o deputado estadual Welington Ladim. Em 2014, foram registrados 11 casos no mesmo período, e 15 no ano inteiro. Três morte em consequência da doença foram registradas em 2014, de acordo com a Sesa.

No ano passado, dos 15 casos confirmados, nove ocorreram em Fortaleza e seis no interior do Estado. Este ano, até maio, a distribuição se inverteu, com dois casos em Fortaleza e nove no interior.

Considerada uma doença endêmica no Ceará e no Brasil, a meningite ocorre durante todo o ano, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no período de chuvas e das virais nas épocas mais secas, segundo o Ministério da Saúde. No Ceará, o primeiro caso confirmado de doença meningocócica ocorreu em 1980. O ano com maior incidência na transmissão da doença foi o de 1994. Após essa epidemia, a redução do número de casos se manteve de forma sustentada, com picos nos anos de 1996, 2000, 2004, 2008, 2011 e 2012.

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e fungos, bem como por processos não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais preocupantes, do ponto de vista da saúde pública, devido a capacidade de ocasionar surtos e pela gravidade dos casos.

Causas

A meningite meningocócica é causada por bactéria. Além de causar doenças, o meningococo é encontrado (sem causar doença) no nariz e na garganta de 10% a 25% da população. Quem carrega a bactéria nessas regiões é chamado portador assintomático. A maioria dos portadores não adoece, mas pode transmitir essa infecção potencialmente fatal a outras pessoas através de secreções respiratórias, da saliva expelida ao tossir e espirrar, ou outras formas de contato próximo.


G1

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