Seis corpos foram necropsiados de ontem para hoje no
Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte, sendo de uma vítima de
acidente de trânsito em Assaré e de acidente de com o Metrô do Cariri em
Juazeiro. Além disso, três homicídios em Juazeiro, Mauriti e Crato e mais de um
caso de coma alcoólico que vitimou Valdeci Alves Pereira, de 45 anos,
encontrado por familiares dentro do banheiro de sua casa na Vila Tipi na zona
rural de Aurora.
Por volta das duas horas da madrugada desta sexta-feira, nas
imediações do prédio da Prefeitura no centro de Crato um morador de rua foi
morto a golpes de faca e o corpo encontra-se sem identificação no IML. Perto do
local, a polícia deteve dois homens como suspeitos do homicídio os quais
negaram e foram trazidos para serem ouvidos na Delegacia de Juazeiro. Um deles
estava com o short sujo de sangue e o outro tinha produtos de furto de um
quiosque.
Os Soldados Acácio e Isaac do Ronda do Quarteirão, com a
ajuda de guardas municipais, encontraram ainda a arma branca usada no
assassinato e tudo leva a crer que o morador de rua presenciou o suposto
arrombamento do quiosque e pode ter tentado reprimir a ação da dupla quando foi
morto. Foi o primeiro homicídio deste mês de julho no Crato e o 22º do ano
naquele município.
MAURITI – Quatro horas antes, ou mais precisamente por volta
das 22 horas, Francisco José Alves Leite, de 34 anos, que residia no Sítio
Vieira (Distrito de Coité) na zona rural de Mauriti já tinha sido morto a
golpes de faca. O crime aconteceu numa agrovila do Sítio Brejo Grande naquele
distrito se constituindo no sexto do ano em Mauriti. Segundo a polícia que
esteve no local, a vítima respondia por tráfico de drogas.
O último homicídio em Mauriti tinha ocorrido no dia 6 de maio
quando Adriano Pereira Barbosa da Silva, de 36 anos, que residia na Rua 03 do
Conjunto Manoel Martins, foi surpreendido por dois homens em um veículo de cor
branca. Um deles sacou uma arma de fogo e passou a atirar. A vítima ainda
tentou fugir, mas tombou sem vida praticamente em frente à casa onde morava.
Adriano respondia por homicídio, crime de lesão corporal, furto e era suspeito
de envolvimento com o tráfico de drogas.
MISÉRIA
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