A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (1) a investigação
sobre os assassinatos da contadora Adriana Moraes, de 38 anos de idade e sua
filha de 8 meses, Jade Carvalho, vítimas de um duplo homicídio ocorrido no
último dia 23 de agosto. O inquérito será enviado para a Justiça. A Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que o crime praticado por
Marcelo Barberena ocorreu após uma briga que ele teve com Adriana, sua mulher
e, após a briga, para simular que havia ocorrido um assalto, atirou nela e
também na filha.
De acordo com a delegada Socorro Portela, presidente do
inquérito e diretora da DHPP, além das constantes brigas que ele tinha com a
companheira, Barberena mantinha um relacionamento extraconjugal com uma
ex-colega de trabalho e fazia planos de morar com ela em Porto Alegre.
Conforme o relato do suspeito à delegada, no dia do crime ele
discutia com Adriana e, durante a briga, efetuou o disparo. Então, ele pensou:
´Qual pai mataria sua própria filha?´ Já que todo mundo falava que ele era um
homem educado, amoroso com a família. Então, ele resolveu matar a filha para
simular que, naquela hora, havia ocorrido um roubo.
O inquérito foi concluído com o testemunho de 60 pessoas que
foram ouvidas pela delegada. Marcelo chegou a depor seis vezes e, nos primeiros
depoimentos chegou a acusar o ex-caseiro da casa como o autor do suposto
ataque, mas a delegada informou que desde o início desconfiou da versão do
marido e dos familiares dele que estavam na casa, no dia do crime.
Fonte: Miséria via Diário do Nordeste
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