Atualizada às 9h55min: A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 28, a
''Operação Cardume'', que visa desarticular uma organização criminosa especializada
em tráfico internacional de drogas. Ao todo, são cumpridos mandados de prisão
preventiva e temporária, busca e apreensão, além de condução coercitiva, em 19
municípios cearenses.
A operação é realizada também nos estados do Rio Grande do
Norte, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio
Grande do Sul. Os detalhes da investigarão serão apresentados a partir das 11
horas, em coletiva de imprensa na sede da PF cearense, na avenida Borges de
Melo.
Segundo a PF, a quadrilha tem conexões entre Bolívia/Ceará -
Rio Grande do Norte/Europa. Ao todo, foram expedidos 5 mandados de prisão
preventiva, 13 mandados de prisão temporária, 22 mandados de condução
coercitiva e 51 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens móveis
e imóveis e bloqueio de contas de pessoas físicas e jurídicas.
Para a execução, foram mobilizados 230 policiais federais. Os
envolvidos nos crimes devem responder por tráfico internacional de
entorpecentes e associação criminosa.
Investigação
De acordo com a PF, a investigação foi iniciada em outubro de
2013, com apreensão, até o momento, de mais de uma tonelada de cocaína, 21
quilos de maconha, 300 quilos de substâncias químicas utilizadas no processo de
refino de cocaína, interdição de dois laboratórios de crack.
A operação também já resultou na apreensão de meio milhão de
reais, bem como a identificação de esquema de compras de alvarás judiciais em
plantões do Tribunal de Justiça do Ceará.
Na última sexta-feira, 25, o juiz Francisco Chagas Barreto,
um dos suspeitos de venda de liminares, foi submetido à pena de censura
pública. O desembargador Carlos Feitosa, também investigado, segue afastado do
cargo.
Relembre o caso da venda de liminares:
+ Mais um advogado presta depoimento à polícia na operação
Expresso 150
+ Busca e apreensão: bastidores de um dia tenso no TJCE
+ Linha do tempo: CNJ investiga, desde o ano passado,
liminares do TJ-CE
Redação O POVO Online
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