Os cearenses devem enfrentar
maiores temperaturas e sensação de desconforto térmico ao longo do último
trimestre deste ano. No domingo (4), a Fundação Cearense de Meteorologia
(Funceme) registrou temperaturas máximas de 39 graus, em Crateús, e 38 graus,
em Barbalha, Iguatu, Jaguaribe e Sobral. O fenômeno acontece por conta do
período de transição do Sol do Hemisfério Norte para o Sul, quando a incidência
de radiação solar é mais intensa nas regiões abaixo da Linha do Equador.
Segundo Leandro Valente,
meteorologista da Funceme, nesta época do ano há um aumento gradativo das
temperaturas na superfície. Em Fortaleza, as temperaturas que normalmente se
mantêm na média de 31 graus, podem subir para até 35.
Entretanto, o desconforto térmico
na Capital não será tão intenso quanto no Interior. "A partir de setembro,
além da temperatura estar mais elevada, os ventos estarão mais fracos",
explica Valente, destacando que no mês de outubro, a velocidade dos ventos
começam a reduzir mesmo no litoral, onde costuma haver mais brisa, e pode
variar de 50 para 24 Km/h, dependendo das condições climáticas.
Outro agravante para o calor é a
baixa umidade relativa do ar. Nas áreas de sertão, são registradas taxas de 20
a 30% mínimas, diferentemente de Fortaleza, onde a umidade mínima costuma ser
de 40%.
Fonte: Diário do Nordeste
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