Durante as três primeiras semanas de 2016, as suspeitas de
dengue já chegam a uma média de 10,9 novos casos por dia. O índice corresponde ao
período entre os dias 4 e 23 de janeiro, conforme informado pela Secretaria da
Saúde no Estado (Sesa). No total, foram registrados neste ano 218 prováveis
casos da enfermidade, 51 dos quais já foram confirmados.
O número de pessoas acometidas pela dengue passou por um
aumento de 170% em relação ao último boletim epidemiológico apresentado pela Sesa,
quando 19 ocorrências já haviam sido confirmadas em 2016.
Até o momento, 12 municípios apresentaram casos confirmados
de dengue. Fortaleza aparece como a localidade mais acometida, já registrando
36 ocorrências. Aquiraz, Trairi, Ipu e Crateús têm dois casos cada uma,
enquanto Pacoti, Fortim, Jaguaruana, Monsenhor Tabosa, Crato, Horizonte e
Mauriti, mantêm, cada um, uma pessoa com a enfermidade.
Diagnóstico
Mais de 25% dos casos apresentados em 2016 fora,
diagnosticados em pacientes na faixa etária entre 20 e 29 anos. Nenhum dos
enfermos apresentou, até agora, casos mais agravados da doença, nem vieram a óbito
por conta da doença.
Em 2015, foram confirmados 55.588 casos de dengue, mais que o
triplo do diagnosticado em 2014. Além disso, o ano passado também registrou
63.777 casos prováveis de dengue, que estão sob análise laboratorial.
Houve ainda a confirmação de 789 casos, sendo 665 de dengue
com sinais de alarme e 124 de dengue grave. Houve ainda o registro de 72 óbitos
por conta da doença. Fortaleza foi a localidade que mais teve vítimas fatais no
estado (42), seguida de Maracanaú (6), Caucaia (5), Beberibe e Aquiraz (3
cada).
Notificação
A Secretaria da Saúde do Estado considera como caso suspeito
de dengue aquela pessoa que vive ou tenha viajado nos últimos 14 dias antes do
aparecimento dos sintomas para locais onde esteja ocorrendo transmissão de
dengue e haja a presença do transmissor, Aedes aegypti.
Os sintomas considerados são febre entre dois e sete dias,
além de apresentar, pelo menos, duas das seguintes manifestações: náuseas,
vômitos, exantema (erupções avermelhadas na pele), mialgias (dor muscular),
artralgia (dor nas articulações), cefaleia, dor retroorbital e petéquias (pontos
vermelhos na pele causados por hemorragias nos vasos sanguíneos). Casos mais
graves podem apresentar dores abdominais intensas, presença de sangramentos e comprometimento
grave de órgãos, conforme último boletim da Secretaria da Saúde.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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