"Precisamos estancar já no começo esta hemorragia. Se
isto não for feito, a gente teme pela segurança pública do Estado do Ceará”. A declaração partiu, na
manhã desta sexta-feira (5), do deputado
estadual Capitão Wagner (PR), ao criticar duramente a postura do governador do
Ceará, Camilo Santana (PT), que considerou como “brincadeira” as notícias do
pacto entre facções criminosas em Fortaleza.
“Não, não é brincadeira. Temos o relato confirmando tudo isso
de delegados da Polícia Civil, de coronéis da Polícia Militar e de policiais
federais”, assegurou Wagner, se
referendo à união que gangues estão selando na periferia da Capital, patrocinada pelas facções criminosas Primeiro
Comando da Capital (PCC), de São Paulo;
e Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.
Os bandos criminosos estão se armando fortemente e
comemorando com fogos de artifício e carreatas nas ruas da periferia de
Fortaleza (em bairros como Pirambu, Tancredo Neves, Mucuripe e Varjota) o pacto
para evitar assassinatos e transformar a guerra entre as quadrilhas numa
“guerra contra a Polícia”. Nos muros de dezenas de residências da periferia, os
bandos criminosos passaram a grafitar e a pichar ilustrações sobre as duas
facções e se autodenominando como
“Guardiões do Estado’.
Rever
Ainda na crítica ao governador, o deputado republicano sugere
que, “antes de considerar uma “brincadeira”, Camilo Santana deveria determinar
a abertura de uma investigação de Inteligência sobre o caso e, ainda,
transferir para presídios e penitenciárias federais de segurança máxima de
outros estados os líderes dessas facções que atualmente estão cumprindo pena em
unidades do Sistema Penal do Ceará”.
Fonte: Ceará news7
Nenhum comentário:
Postar um comentário