quarta-feira, 9 de março de 2016

CAPITÃO WAGNER REAGE A CIRO GOMES APÓS TER SIDO CHAMADO DE “VAGABUNDO”

O deputado estadual Capitão Wagner, pré-candidato do PR à Prefeitura de Fortaleza, distribui nota, nesta terça-feira, repudiando ataques que diz ter sofrido pelo ex-governador Ciro Gomes. O fato ocorreu durante entrevista dada por Ciro a um programa em emissora sobralense. Confira:

NOTA DE REPÚDIO AO SENHOR CIRO GOMES

Dirijo-me a sociedade cearense e em especial ao povo de Fortaleza para mais uma vez repudiar as declarações espúrias do senhor Ciro Gomes, que na última sexta-feira, 04 de março, em entrevista à Rádio Educadora de Sobral, durante o programa “Bastidores da Política”, me chamou de vagabundo e disse que iria me destruir: “Nós vamos passar por cima desse vagabundo, e não vai sobrar pedaço de milícia pra ninguém”. E mais: “No dia que o Camilo (Santana) anunciou que caíram os homicídios no Ceará, no dia seguinte aconteceu uma chacina, ou uma onda de boatos. Esse tipo de coisas é que faz o tal de Wagner ter projeção”. E continuou: “Agora, bota ele num debate na televisão para falar sobre Fortaleza, sobre os problemas de Fortaleza, o que é preciso fazer… você vai ver o ridículo que vai ser. Nós vamos passar por cima desse vagabundo, com a mão do povo. Não vai sobrar pedaço de milícia pra ninguém”, repetiu.

A história da oligarquia Ferreira Gomes, liderada por Ciro Gomes, ao qual faz parte dessa família, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, é marcada por banditismo contra os partidos políticos por onde passaram. Traições e perseguições contra aqueles que ousam contrariar seus interesses. Ao longo de mais de 30 anos sempre estiveram no poder, ostentando seus privilégios e deixando o rastro de destruição por onde passaram: (PDS – partido que dava sustentação à ditadura militar brasileira – 1980; PMDB -1983; PSDB – 1988; PPS – 1996; PSB – 2005; PROS em 2011 e agora recentemente o PDT – 2016).

A lista das traições de Ciro Gomes, para se manter no poder, é extensa. Traiu o ex – governador Lúcio Alcântara, o ex–governador Tasso Jereissati, a ex-prefeita Luizianne Lins, o senador Eunício Oliveira e o candidato à presidente do Brasil nas eleições de 2014, Eduardo Campos. E como está sendo beneficiado pelo Governo Federal, por enquanto, ainda está com Dilma. Para manter-se no poder, Ciro Gomes é capaz de qualquer coisa.

Ciro fala que eles têm a marca da excelência na gestão pública, mas sabemos que isso é uma farsa. O governo da oligarquia Ferreira Gomes, comandado por Cid e Ciro Gomes foi o mais corrupto da história do Ceará. Os cearenses não se esqueceram do “voo da sogra” que eles levaram para passear na Europa em jatinho fretado pelo Governo do Estado e pagaram com dinheiro público R$ 423 mil; das obras superfaturadas no valor de R$ 37,3 milhões que eles tentaram gastar na reforma do Palácio da Abolição que tinha até torneira banhada a ouro; do desvio de R$ 300 milhões de prefeituras cearenses entre 2003 e 2009 para financiar sua candidatura ao governo e a de Ciro Gomes a deputado Federal, em 2006, quando Ciro era ministro da Integração Nacional; do desvio de R$ 17 milhões no “escândalo dos banheiros”; do megaesquema de corrupção nos empréstimos consignados dos servidores do estado, envolvendo o chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho; do gasto absurdo de R$ 3,3 milhões de cachê para o show de tenor Plácido Domingo, por ocasião da inauguração do Centro de Eventos; do gasto de R$ 650 mil com cachê de Ivete Sangalo na inauguração do Hospital Regional de Sobral; da ostentação na contratação de um buffet no valor absurdo de R$ 3,4 milhões; do gasto R$ 280 milhões nas obras do Aquário; dos R$ 78 milhões na compra de três helicópteros sem licitação; da viagem de férias para os Estados Unidos a bordo de um jato de propriedade do empresário Alexandre Grendene, que recebeu incentivos fiscais no Estado e doou R$ 1,2 milhão para a campanha à reeleição de Cid em 2010; de shows superfaturados do programa “Férias do Ceará”, dentre inúmeras outras irregularidades.

Dentre outra atitude indecorosa dos irmãos Cid e Ciro, podemos ainda destacar a perseguição aos professores que lutaram contra o baixo piso salarial (R$ 1.187) e neste caso, ficou marcada na memória dos professores a infeliz frase de Cid Gomes: “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado. Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”. E aos profissionais de segurança pública do Estado, na greve dos policiais em 2012, Ciro Gomes chama os policiais militares e bombeiros de “marginais fardados e covardes”;

Portanto, fica evidente que o comportamento do senhor Ciro Gomes tem como objetivo tentar desestabilizar as forças políticas de oposição ao Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza, que ele quer usar como trampolim político para se cacifar na corrida presidencial de 2018, bem como manter seus privilégios e sua vida de parasita. Fortaleza não aceitará isso.

Concluo reafirmando meu compromisso, como homem público, de continuar lutando a favor dos interesses do povo e contra o coronelismo, a arrogância e o autoritarismo dos Ferreira Gomes. Conclamo homens e mulheres de bem para abrir o caminho de uma nova política, baseada no respeito às diferenças, na liberdade e na solidariedade.

Fortaleza, Ceará, em 8 de março de 2016.

Deputado estadual Capitão Wagner,


Partido da República.

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