O deputado estadual Capitão Wagner, pré-candidato do PR à
Prefeitura de Fortaleza, distribui nota, nesta terça-feira, repudiando ataques
que diz ter sofrido pelo ex-governador Ciro Gomes. O fato ocorreu durante
entrevista dada por Ciro a um programa em emissora sobralense. Confira:
NOTA DE REPÚDIO AO SENHOR CIRO GOMES
Dirijo-me a sociedade cearense e em especial ao povo de
Fortaleza para mais uma vez repudiar as declarações espúrias do senhor Ciro
Gomes, que na última sexta-feira, 04 de março, em entrevista à Rádio Educadora
de Sobral, durante o programa “Bastidores da Política”, me chamou de vagabundo
e disse que iria me destruir: “Nós vamos passar por cima desse vagabundo, e não
vai sobrar pedaço de milícia pra ninguém”. E mais: “No dia que o Camilo (Santana)
anunciou que caíram os homicídios no Ceará, no dia seguinte aconteceu uma
chacina, ou uma onda de boatos. Esse tipo de coisas é que faz o tal de Wagner
ter projeção”. E continuou: “Agora, bota ele num debate na televisão para falar
sobre Fortaleza, sobre os problemas de Fortaleza, o que é preciso fazer… você
vai ver o ridículo que vai ser. Nós vamos passar por cima desse vagabundo, com
a mão do povo. Não vai sobrar pedaço de milícia pra ninguém”, repetiu.
A história da oligarquia Ferreira Gomes, liderada por Ciro
Gomes, ao qual faz parte dessa família, o prefeito de Fortaleza, Roberto
Cláudio, é marcada por banditismo contra os partidos políticos por onde
passaram. Traições e perseguições contra aqueles que ousam contrariar seus
interesses. Ao longo de mais de 30 anos sempre estiveram no poder, ostentando
seus privilégios e deixando o rastro de destruição por onde passaram: (PDS –
partido que dava sustentação à ditadura militar brasileira – 1980; PMDB -1983;
PSDB – 1988; PPS – 1996; PSB – 2005; PROS em 2011 e agora recentemente o PDT –
2016).
A lista das traições de Ciro Gomes, para se manter no poder,
é extensa. Traiu o ex – governador Lúcio Alcântara, o ex–governador Tasso
Jereissati, a ex-prefeita Luizianne Lins, o senador Eunício Oliveira e o candidato
à presidente do Brasil nas eleições de 2014, Eduardo Campos. E como está sendo
beneficiado pelo Governo Federal, por enquanto, ainda está com Dilma. Para
manter-se no poder, Ciro Gomes é capaz de qualquer coisa.
Ciro fala que eles têm a marca da excelência na gestão
pública, mas sabemos que isso é uma farsa. O governo da oligarquia Ferreira
Gomes, comandado por Cid e Ciro Gomes foi o mais corrupto da história do Ceará.
Os cearenses não se esqueceram do “voo da sogra” que eles levaram para passear
na Europa em jatinho fretado pelo Governo do Estado e pagaram com dinheiro
público R$ 423 mil; das obras superfaturadas no valor de R$ 37,3 milhões que
eles tentaram gastar na reforma do Palácio da Abolição que tinha até torneira
banhada a ouro; do desvio de R$ 300 milhões de prefeituras cearenses entre 2003
e 2009 para financiar sua candidatura ao governo e a de Ciro Gomes a deputado
Federal, em 2006, quando Ciro era ministro da Integração Nacional; do desvio de
R$ 17 milhões no “escândalo dos banheiros”; do megaesquema de corrupção nos
empréstimos consignados dos servidores do estado, envolvendo o chefe da Casa
Civil, Arialdo Pinho; do gasto absurdo de R$ 3,3 milhões de cachê para o show
de tenor Plácido Domingo, por ocasião da inauguração do Centro de Eventos; do
gasto de R$ 650 mil com cachê de Ivete Sangalo na inauguração do Hospital
Regional de Sobral; da ostentação na contratação de um buffet no valor absurdo
de R$ 3,4 milhões; do gasto R$ 280 milhões nas obras do Aquário; dos R$ 78
milhões na compra de três helicópteros sem licitação; da viagem de férias para
os Estados Unidos a bordo de um jato de propriedade do empresário Alexandre
Grendene, que recebeu incentivos fiscais no Estado e doou R$ 1,2 milhão para a
campanha à reeleição de Cid em 2010; de shows superfaturados do programa
“Férias do Ceará”, dentre inúmeras outras irregularidades.
Dentre outra atitude indecorosa dos irmãos Cid e Ciro,
podemos ainda destacar a perseguição aos professores que lutaram contra o baixo
piso salarial (R$ 1.187) e neste caso, ficou marcada na memória dos professores
a infeliz frase de Cid Gomes: “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não
pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado.
Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”. E aos
profissionais de segurança pública do Estado, na greve dos policiais em 2012,
Ciro Gomes chama os policiais militares e bombeiros de “marginais fardados e
covardes”;
Portanto, fica evidente que o comportamento do senhor Ciro
Gomes tem como objetivo tentar desestabilizar as forças políticas de oposição
ao Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza, que ele quer usar como
trampolim político para se cacifar na corrida presidencial de 2018, bem como
manter seus privilégios e sua vida de parasita. Fortaleza não aceitará isso.
Concluo reafirmando meu compromisso, como homem público, de
continuar lutando a favor dos interesses do povo e contra o coronelismo, a
arrogância e o autoritarismo dos Ferreira Gomes. Conclamo homens e mulheres de
bem para abrir o caminho de uma nova política, baseada no respeito às
diferenças, na liberdade e na solidariedade.
Fortaleza, Ceará, em 8 de março de 2016.
Deputado estadual Capitão Wagner,
Partido da República.
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