Feito em todo ano de eleição, o teste
pretende detectar brechas tecnológicas do sistema e propor soluções aos
problemas. São 13 pessoas tentando quebrar o sistema da urna por meio de um
plano previamente traçado e divulgado.
“Deixamos bem claro que não se trata de uma
competição. Não é um concurso. É uma forma democrática, colaborativa, em que o
cidadão comum pode vir aqui dar sua contribuição. Não existe o TSE contra o
investigador. Somos parceiros, e o objetivo disso é termos um sistema muito
mais seguro e transparente”, explica Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia
de Eleições.
Segundo ele, os investigadores fazem parte de
um “grupo de pessoas que tem formação na área de Tecnologia da Informação,
ligadas a universidades, doutores, mestres e que leva os testes para um nível
bastante superior, e isso é bastante favorável”. Um dos exemplos citados por
Janino como contribuição dos testes anteriores foi o fato de uma equipe ter
encontrado, em 2009, ondas eletromagnéticas à medida que as teclas eram
pressionadas.
Então, em cada tecla, o investigador
identificou uma frequência diferente e, com um rádio receptor, captava essas
frequências e traduzia o que estava sendo digitado. “Apesar da eficácia estar
restrita a uma distância de 12 centímetros, ele proporcionou uma melhoria
considerável no projeto da própria urna. Hoje, o teclado da urna é blindado e
criptografado. É um resultado tático de uma evolução baseado nessa colaboração
que nós tivemos”, completou Janino.
Fonte: Convergência Digital com informações
do TSE
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