A
operação contra a bomba que foi deixada em um automóvel na rua lateral da
Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE) aconteceu das 22 horas até 3
horas da madrugada. Um policial do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do
Batalhão de Choque, que atuou na desativação do artefato informou que o
material encontrado estava pronto para explodir, o que faltava era a chama.
Conforme
o militar, de nome preservado, a bomba era confecionada com 48 dinamites, um
detonador e 50 centimetros de estopim. "Uma denúncia anôniima feita a
Coordenadoria Integrada de Operações (Ciops) deu conta de que havia um carro
bomba localizado ao lado da Assembleia Legislativa. Foi por volta das 22
horas", informou.
Equipes
do Serviço de Inteligência foram ao local e verificaram a presença de um
automóvel suspeito. Depois de checar as placas a Polícia constatou que era
roubado. O esquadrão antibombas foi acionado e os explosivistas identificados
como sargento Silva e sargento Rabelo, que verificaram que se tratava de uma
ameaça de bomba verdadeira.
Foram
realizados uma análise primária, aproximação com utilização do robô, abertura
das portas com utilização de ganchos, cordas, técnica de remoção com utilização
de um técnico com uso do traje de autofragmentação, além da desconexão da carga
explosiva com uma técnica manual. "Foi utilizada uma técnica de
desativação de bomba. Porque tinha um explosivo industrializado com um sistema
de ignição. O que caracteriza ser uma bomba", revela.
O
POVO apurou que não havia risco do explosivo atingir a AL, pois estava na parte
externa. No entanto, a fonte relata que em um raio de 50 metros o efeito de
fragmentação atingiria alvos. "Com uma distância de 7 a 10 metros a morte
seria imediata", explicou.
O
POVO
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