Em uma semana, o Ceará confirma 798 novos casos de dengue no
estado, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (Sesa),
divulgado nesta sexta-feira (8). No
total, são 3.632 casos da doença confirmados em 99 dos 184 municípios
cearenses.
Uma morte foi confirmada e 13 outras estão em investigação.
As mortes com suspeitas de dengue ocorreram nos municípios do Caucaia, Crato,
Fortaleza, Fortim, Icó, Maracanaú, Paraipaba e Salitre.
Com 40 casos de dengue confirmados, o município de Pacoti, no
Maciço de Baturité, se encontra em nível epidêmico da doença, com índice de
infestação de 336,59. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia é
configurada quando a incidência da doença for superior a 300 para cada grupo de
100 mil habitantes.
De acordo com o Boletim Epidemiológico, considerando a faixa
etária ,em 23,2% dos casos confirmados,
as pessoas tinham de 20 a 29 anos. O Aedes aegypti, transmissor da dengue,
também é o vetor de outras doenças graves, como a febre chikungunya, o vírus da
zika e febre amarela.
Prevenção
Para conseguir interromper propagação do mosquito é
necessário a participação de toda a população. Eliminar, vedar e cuidar. Esses
são os meios de evitar que o mosquito nasça e possa se transformar em vetor de
doenças. Elimine tudo que pode acumular água – água parada é um dos maiores
atrativos; vede as caixas d’água e recipientes que guardam a água; e cuide dos
potenciais criadouros que não podem ser eliminados.
Para o gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos
Biológicos, Nélio Morais, a participação da população torna-se importante para
acabar com os focos do mosquito. “A população precisa participar também dessas
atividades contra o mosquito, tornando-se fiscais de sua própria residência,
seguindo as orientações e os cuidados repassados por nossos agentes.”
Fonte: G1 CEARÁ
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