Insatisfeitos com
as medidas apresentadas pelo governador Camilo Santana (PT) para atender às
reivindicações que motivam as ocupações das escolas, estudantes se reuniram
ontem, em assembleia, na Escola Estadual Julia Alves Pessoa, no Siqueira. O
motivo do encontro foi discutir as ações anunciadas na última segunda-feira
pelo Governo do Estado e preparar uma contraproposta às já anunciadas.
Segundo
levantamento do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), até a
tarde de ontem, 24 escolas do Estado estavam ocupadas.
Para os alunos, as
medidas não atendem às demandas das escolas e decisões foram tomadas com
“desespero”. Os estudantes afirmam que não houve diálogo com as principais
escolas do movimento de ocupação antes da apresentação das propostas, que
incluem R$ 6,4 milhões para complementar a merenda escolar e R$ 32 milhões para
reformar colégios estaduais.
De acordo com o
estudante Carlos Menezes, 16, que representa o movimento, alunos das escolas
que estão à frente das ocupações devem se reunir com advogados e economistas
para entender cenário econômico do Estado e criar contraproposta.
A Secretaria
Estadual da Educação (Seduc) reafirmou, em nota, que está “aberta ao diálogo
com professores e alunos” e que não impedirá o acesso dos alunos às escolas
“desde que haja respeito ao patrimônio”.
O POVO
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