No último dia de
campanha, o Ceará ainda não atingiu a meta de vacinação contra a influenza. De
acordo com balanço do Ministério da Saúde, até o fim da tarde desta
quinta-feira (19) o estado vacinou 65% da população prioritária de 2.017.553
pessoas. A meta é vacinar 80% do
público-alvo, que corresponde a 1.776.416
pessoas. No Ceará, já foram
confirmados 14 casos de influenza A H1N1, com seis mortes.
A vacina, disponibilizada
pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe
determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1,
A/H3N2 e Influenza B). Em todo o país, 78,2% do público-alvo já foi imunizado.
A campanha de vacinação contra a influenza termina nesta sexta-feira (20).
“Embora o encerramento da
campanha esteja programado para esta sexta, os estados que ainda não alcançaram
a meta ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população
prioritária”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da
Saúde, Antonio Nardi.
De acordo com o
Ministério da Saúde, apenas nove estados alcançaram cobertura superior a 80%:
São Paulo (89,4%), Distrito Federal (89,2%), Espírito Santo (87,6%), Amapá
(86%), Santa Catarina (85,8%), Rondônia (85,3%), Paraná (84%), Rio Grande do
Sul (83,1%) e Goiás (81,8%).
Grupos prioritários
A escolha dos grupos
prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por
estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções
respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.
São priorizados os grupos
mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram
que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por
pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Devem tomar a vacina
pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos
(quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas,
gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade
– o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas
- e os funcionários do sistema prisional.
As pessoas portadoras de
doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências
específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de
vacinação.
G1-CE
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