sexta-feira, 20 de maio de 2016

NO ÚLTIMO DIA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE, CEARÁ AINDA NÃO ATINGIU META

No último dia de campanha, o Ceará ainda não atingiu a meta de vacinação contra a influenza. De acordo com balanço do Ministério da Saúde, até o fim da tarde desta quinta-feira (19) o estado vacinou 65% da população prioritária de 2.017.553 pessoas.  A meta é vacinar 80% do público-alvo, que corresponde a 1.776.416  pessoas.  No Ceará, já foram confirmados 14 casos de influenza A H1N1, com seis mortes.

A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B). Em todo o país, 78,2% do público-alvo já foi imunizado. A campanha de vacinação contra a influenza termina nesta sexta-feira (20).

“Embora o encerramento da campanha esteja programado para esta sexta, os estados que ainda não alcançaram a meta ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população prioritária”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi.

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas nove estados alcançaram cobertura superior a 80%: São Paulo (89,4%), Distrito Federal (89,2%), Espírito Santo (87,6%), Amapá (86%), Santa Catarina (85,8%), Rondônia (85,3%), Paraná (84%), Rio Grande do Sul (83,1%) e Goiás (81,8%).

Grupos prioritários

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.

São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional.

As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.


G1-CE

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