Pistolagem.
Esta é a vertente principal da investigação policial que apura o
assassinato da jovem Karina Firmino, 21 anos, mãe de um bebê de apenas 9 meses
de vida. Na noite da última quarta-feira (4), ela foi morta, a tiros de
pistola, na porta de casa, na cidade de Acopiara, na Região Centro-Sul do Ceará
(a 340Km de Fortaleza).
As investigações em torno do crime apontam
que Karina chegava em casa, por volta das 21 horas, após um encontro às
escondidas com o namorado, um policial militar (soldado PM) destacado no
Quartel daquela cidade, quando foi surpreendida pelos pistoleiros. Eram dois
homens que já a esperavam.
Surpreendida de forma covarde, sem ter
nenhuma chance de ao menos fugir dali, Karina Firmino foi executada com quatro
tiros disparados à queima-roupa, sendo três no tórax e outro no abdome. Ainda
chegou a ser socorrida ao Hospital Municipal de Acopiara e, em seguida,
transferida para Iguatu, onde morreu na madrugada de quinta-feira (5).
Ameaçada
A Polícia já descartou a hipótese de um
latrocínio (tentativa de assalto). Ao
ser atacada pelos pistoleiros, Karina descia de sua motocicleta e tinha nas
mãos seu aparelho celular. Nada foi levado pelos atiradores.
O inquérito sobre o caso foi instaurado, no
dia seguinte, pela Delegacia Municipal de Polícia Civil de Acopiara, mas deverá
ser transferido para Fortaleza e tramitará na Divisão de Homicídios e Proteção
à Pessoa. Pistas iniciais revelam que o crime foi “de encomenda” (pistolagem) e
teria motivo passional.
A jovem vinha sendo ameaçada de morte há,
pelo menos, quatro meses, depois da descoberta de que vinha tendo um caso
amoroso com um policial militar. A esposa dele teria descoberto que o marido
lhe traíra. Desde então, Karina passou a ser intimidada.
Ligações
Na noite em que foi assassinada, a jovem
recebeu várias ligações telefônicas em seu celular, até que decidiu ir ao
encontro do PM nas proximidades de um posto de combustíveis, no Centro daquela
cidade.
Depois que se despediu do militar, foi
encontrar uma amiga em uma lanchonete e, nesta ocasião, os supostos pistoleiros
passaram pelo local e encarou as duas jovens, como se quisessem reconhecê-las
para tirar dúvidas sobre qual delas seria assassinada logo depois.
Hoje, será realizada a missa de 7º Dia em
sufrágio da alma da jovem assassinada.
Por FERNANDO RIBEIRO CEARÁ NEWS 7
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