O Ceará encerra
hoje a campanha de vacinação contra a influenza. Após prorrogar em sete dias o
prazo de aplicação das vacinas para o grupo prioritário, o Estado bateu, esta
semana, a meta de cobertura 80%. Até a tarde de ontem (26), segundo o Sistema
de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), 1.461.825 doses
foram aplicadas na população cearense. Ainda assim, 314.591 integrantes do
grupo prioritário não receberam a imunização.
Conforme o Sistema,
a meta da cobertura vacinal no Ceará para a população prioritária, até ontem,
havia sido superada entre os trabalhadores da saúde (102,14%), as mulheres com
até 45 dias pós-parto (96,63%) e os idosos (82,88%). Já os grupos que englobam
as crianças de 6 meses a 4 anos de idade, gestantes e indígenas ainda não
alcançaram os 80%, tendo registrado, respectivamente, cobertura de 79,85%,
69,45% e 79,45%.
Em Fortaleza, a
meta também foi batida e, segundo o SIPNI, 400.152 doses da vacina foram
aplicadas até ontem, o que corresponde a 82,59% da população prioritária. A
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que as doses seguem disponíveis
hoje em todos os postos de saúde, das 7h30 às 18h30. Na Capital, para alcançar
a cobertura de 100%, falta aplicar 84,348 doses da vacina.
Dentre os grupos
prioritários em Fortaleza, crianças e gestantes foram os únicos que não
alcançaram a meta. A cobertura do público infantil está em 70,05% e entre as
grávidas o alcance até agora foi de 62,31%. Para alcançar a cobertura de 100%
destes dois grupos, ainda é necessário imunizar 47.349 crianças e 10.788
gestantes.
No Ceará, este ano,
segundo as últimas informações divulgadas nesta semana pela Secretaria Estadual
da Saúde (Sesa), foram confirmados 24 casos de gripe A (H1N1), com nove óbitos.
As mortes foram registradas em seis municípios: Caucaia (3), Fortaleza (2),
Juazeiro do Norte (1), Sobral (1), Jaguaretama (1) e Pereiro (1). Segundo a
Sesa, nenhum dos pacientes que vieram a óbito tinham se vacinado no ano
passado. A imunização realizada esse ano protege contra a Influenza A (H1N1),
Influenza A (H3N2) e Influenza B.
Sem morte
No Estado, a
infecção tem se manifestado de forma controlada nos últimos períodos. Em 2015,
o Ceará contabilizou 40 casos da influenza, sem morte. Já em 2009, quando houve
uma pandemia mundial, foram registrados 72 casos com três óbitos.
A gripe por H1N1 é
caracterizada pelos infectologistas como uma doença sistêmica, onde o paciente,
geralmente, tem febre alta, tosse, coriza e dor no corpo. Neste casos, há risco
de adquirir pneumonia. O aumento dos episódios no Ceará, em geral, ocorre entre
os meses de fevereiro e maio, devido ao clima mais frio.
Fonte: Diário do
Nordeste
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