Algumas das lideranças do PCC no Ceará estão presas, mas
continuam praticando crimes. Os detentos foram identificados e estão sendo
investigados. O delegado Diego Barreto, responsável pelo Setor de Inteligência
da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), disse que entre os 32 presos em
Maracanaú também estavam lideranças da facção, que seriam responsáveis por
arregimentar mais comparsas.
Entre os homens capturados, quatro nomes foram destacados
conforme o titular da DRF, Raphael Vilarinho, pelo ´poder intelectual´ de
planejar delitos. São eles: Erivan Lima Bertoldo, João Paulo Oliveira de
Moraes, José Deivan Aquino Oliveira e Vagner Medeiros de Freitas. O último,
conhecido como ´Coiote´, é de Rondônia e usava uma tornozeleira eletrônica
quando foi preso. Além dele, Milton Ricardo Bezerra da Silva Filho também
utilizava o equipamento e José Aquino tinha um mandado de prisão em aberto.
"São muito perigosos. Infelizmente, temos leis brandas
que facilitam a saída dessas pessoas da cadeia. Eles cooptavam menores para a
organização para se beneficiar da lei que os pune. Inclusive, um adolescente
estava no sítio da reunião", afirmou Diego Barreto.
Além de ´Coiote´ que é rondoniense, no bando há um paulista e
um gaúcho. "Moram no Ceará, mas vieram para cá apenas para praticar
crimes", pontuou Raphael Vilarinho.
O delegado adjunto da DRF, Eduardo Tomé, explicou que existe
uma troca de informações entre os integrantes de facções. "O fato de serem
de um organização facilita, porque eles têm mais capilaridade. Como atuam em
várias partes do Brasil a troca de material ilícito, como armas e explosivos
também é muito comum", afirmou Tomé.
Fonte: Diário do Nordeste
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