As três poltronas
do setor de captação do Hemocentro desta cidade permanecem a maior parte do
tempo vazias. Em média, cerca de dez pessoas procuram a unidade por dia, mas,
para atender à demanda, o número de doadores deveria ser pelo menos três vezes
maior.
O Hemocentro atende
a 25 cidades e a 32 hospitais das regiões Centro-Sul, Inhamuns e Vale do
Jaguaribe. O esforço é para ampliar o número de doadores voluntários. Segundo o
setor de captação, a maior parte das bolsas de sangue é oriunda de campanhas de
doações externas.
No Município, são
realizadas cerca de 2.700 doações por ano. Já as coletas externas chegam a
6.500 bolsas anuais. A técnica de Enfermagem, Narlange Pinheiro,
sensibilizou-se com as dificuldades do Hemocentro e decidiu participar como
doadora voluntária. Pela segunda vez decidiu fazer o gesto que chamou de
solidariedade. "É saudável, não dói e não há risco", disse.
Anderson Oliveira
já é doador voluntário há três anos e esteve mais uma vez no Hemocentro local
para doar sangue a pedido de um amigo. "Enquanto puder estarei fazendo
esse papel de ajudar a quem precisa de sangue", disse. "Quem sabe eu
possa precisar amanhã?", indaga Oliveira.
Diário Regional
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