Atendendo a uma Ação Civil de Improbidade Administrativa do
Ministério Público Estadual (MPE), com requerimento de liminar, a Justiça
afastou do cargo o prefeito do Município de Quiterianópolis (a 397Km de
Fortaleza), José Barreto Couto.
A decisão foi tomada pelo juiz João Batista Martins Prata
Braga, titular da 24ª Vara da Justiça Federal no Ceará, instalada na cidade de
Tauá, nos Inhamuns. O magistrado ordenou
o afastamento do gestor por tempo indeterminado e aplicou também a
indisponibilidade dos bens no valor de até R$ 8.825,62.
Também figuram como réus no processo, a vice-prefeita do
Município, Genilde Soares; a empresária Juliana Monteiro Abreu; a empresa dela,
J.M. Abreu Locação de Veículos, Máquinas e Equipamentos; além do motorista
Antônio Rodrigues de Souza.
O MPE denunciou um esquema criminoso de desvio de verba
pública federal em que a intenção do gestor seria beneficiar a empresa de
locação de veículos e tratores.
Funcionários da referida empresa estariam recebendo seus salários pelo
desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação Básica (Fundeb).
O prefeito afastado alega que ter ocorrido um “equívoco”
cometido pelo setor de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura Municipal de
Quiterianópolis. O chefe de Gabinete da
Prefeitura, Epaminondas Bezerra, informa que será impetrado um recurso junto ao
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife. O objetivo é derrubar a decisão liminar do
juiz de Tauá, fazendo o prefeito retornar ao cargo.
CEARÁ NEWS 7
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