A Polícia Federal
de Juazeiro do Norte prendeu duas pessoas acusadas de falsificar documentos
para fraudar a Previdência Social. O casal identificado como Manoel Mouzinho
Pontes Filho e Marta F.S.V. foi preso na tarde dessa quinta-feira (2) quando
tentavam a emissão de CPF (Cadastro Pessoa Física) na agência dos Correios no
Centro da cidade.
Eles foram presos
com identidades falsas e a partir delas os demais documentos eram emitidos.
Entre a documentação oficial continham três títulos de eleitor com a mesma
digital, mas com nomes diferentes.
A intenção da
dupla, segundo informou o delegado que registrou o flagrante, Samuel Elanio
Oliveira, era conseguir a documentação necessária para dar entrada na
aposentadoria no INSS (Instituto Nacional de Segurança Social). O delegado
informou que o senhor Manoel Mouzinho já recebia dinheiro de, pelo menos, três
aposentadorias, sendo uma em seu nome oficial e outras duas da prática do
golpe.
Com a mesma digital
o falsificador conseguiu passaram pelo cadastramento biométrico e obter três
títulos diferentes, para dar entrada nas outras aposentadorias. A situação
desmonta a intenção dos idealizadores da biometria que é impossibilitar o
eleitor de votar mais de uma vez, já que os dados cadastrais não estão sendo
cruzados.
O Cadastramento
biométrico realizado no Brasil está custando o valor aproximado de R$ 6 bilhões
aos cofres públicos, conforme dados do Instituto Fernand Braudel. A biometria
visa também impedir que uma pessoa se passasse por outra.
A informação é que
o Mouzinho tentava retirar com documentos falsos a emissão oficial de um CPF
para a Marta. Na operação realizada, além da prisão dos dois foram apreendidos
documentos em que o acusado usava o nome de Raimundo Oliveira da Silva, Luis
Otaviano da Silva, além de uma terceira identidade que a Policia Federal
apontou como sendo a sua original. Também foi apreendido um notebook que o
delegado diz acreditar ser usado para elaborar o material falsificado.
A Polícia Federal
investiga se a dupla agia só, mas o delegado disse que ainda é cedo para
afirmar se existe uma quadrilha por trás da ação. O casal vai responder pelos
crimes de falsificação e uso indevido de documentos públicos previstos nos
artigos 297 e 304 do código penal.
Miséria
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