sexta-feira, 3 de junho de 2016

POLÍCIA FEDERAL PRENDE DUPLA COM DOCUMENTAÇÃO FALSA EM JUAZEIRO DO NORTE

A Polícia Federal de Juazeiro do Norte prendeu duas pessoas acusadas de falsificar documentos para fraudar a Previdência Social. O casal identificado como Manoel Mouzinho Pontes Filho e Marta F.S.V. foi preso na tarde dessa quinta-feira (2) quando tentavam a emissão de CPF (Cadastro Pessoa Física) na agência dos Correios no Centro da cidade.

Eles foram presos com identidades falsas e a partir delas os demais documentos eram emitidos. Entre a documentação oficial continham três títulos de eleitor com a mesma digital, mas com nomes diferentes.

A intenção da dupla, segundo informou o delegado que registrou o flagrante, Samuel Elanio Oliveira, era conseguir a documentação necessária para dar entrada na aposentadoria no INSS (Instituto Nacional de Segurança Social). O delegado informou que o senhor Manoel Mouzinho já recebia dinheiro de, pelo menos, três aposentadorias, sendo uma em seu nome oficial e outras duas da prática do golpe.

Com a mesma digital o falsificador conseguiu passaram pelo cadastramento biométrico e obter três títulos diferentes, para dar entrada nas outras aposentadorias. A situação desmonta a intenção dos idealizadores da biometria que é impossibilitar o eleitor de votar mais de uma vez, já que os dados cadastrais não estão sendo cruzados.

 O Cadastramento biométrico realizado no Brasil está custando o valor aproximado de R$ 6 bilhões aos cofres públicos, conforme dados do Instituto Fernand Braudel. A biometria visa também impedir que uma pessoa se passasse por outra.

A informação é que o Mouzinho tentava retirar com documentos falsos a emissão oficial de um CPF para a Marta. Na operação realizada, além da prisão dos dois foram apreendidos documentos em que o acusado usava o nome de Raimundo Oliveira da Silva, Luis Otaviano da Silva, além de uma terceira identidade que a Policia Federal apontou como sendo a sua original. Também foi apreendido um notebook que o delegado diz acreditar ser usado para elaborar o material falsificado.

A Polícia Federal investiga se a dupla agia só, mas o delegado disse que ainda é cedo para afirmar se existe uma quadrilha por trás da ação. O casal vai responder pelos crimes de falsificação e uso indevido de documentos públicos previstos nos artigos 297 e 304 do código penal.


Miséria

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