Os criminosos foram perseguidos por dois motoqueiros e
baleados no bairro Joaquim Távora, na noite de ontem. Dois morreram e um foi
preso
O carro roubado usado na fuga pelos assaltantes foi atingido
por mais de 10 tiros
Terminou em perseguição, tiroteio e morte uma sequência de
assaltos a transeuntes e motoristas de automóveis e vans nos bairros de Fátima,
Dionísio Torres, Aldeota e Joaquim Távora, na noite desta quinta-feira (10), na
Capital. Dois dos três bandidos que
estavam praticando os roubos acabaram mortos e o terceiro, baleado, tentou
socorro em um hospital, onde foi descoberto e preso pela Polícia.
O desfecho da onda de assaltos nos quatro bairros aconteceu
na esquina das ruas Padre Chevalier e Ildefonso Albano, no Joaquim Távora, onde
o carro roubado pelos bandidos foi alcançado por dois motoqueiros, que
dispararam cerca de 15 tiros contra os ladrões.
Um dos bandidos morreu ainda dentro do automóvel, de acordo
com a Polícia. O segundo, gravemente ferido, desceu do automóvel, caminhou
alguns metros até tombar sem vida no cruzamento. O terceiro, também baleado,
atacou o motorista de uma van e, de arma em punho, o obrigou a deixá-lo em um
hospital particular situado na Avenida Visconde do Rio Branco, no bairro São
João do Tauape. Contudo, foi descoberto e preso.
Roubos
O assaltante foi transferido, ainda na noite passada, para a
Emergência do Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), onde permanece sob
escolta da PM. A identidade dele e a dos comparsas mortos não foram reveladas
pelas autoridades.
Dentro do carro roubado que era usado pelos bandidos a
Polícia encontrou várias bolsas femininas, celulares e outros objetos que,
supostamente, teriam sido roubados durante a sequência de roubos nas ruas da
Capital.
O caso foi registrado no plantão do 34º DP (Centro), para onde
também foi levado o carro roubado com muitas marcas de tiros, principalmente no
vidro traseiro. Os corpos dos assaltantes foram encaminhados à Perícia Forense
no começo da madrugada desta sexta-feira (11).
Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no
local do crime, acompanhou o trabalho dos peritos e deu início às
investigações.
CEARÁ NEWS 7 Por FERNANDO RIBEIRO
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