A Rússia mobiliza equipes de buscas e salvamento para
resgatar as vítimas da queda do avião que levava os integrantes do coro do
Exército Vermelho. Eles iam celebrar o ano novo com as tropas russas na Síria.
O avião militar russo sumiu dos radares logo após a decolagem
às 5h27 deste domingo, 25, e de acordo com as autoridades não há “sinais de
sobreviventes" entre as 92 pessoas a bordo. A aeronave partiu do aeroporto
da cidade de Adler, ao sul do balneário de Sochi, no Mar Negro e voaria para a
base aérea de Hmeimim, perto de Latakia, no noroeste da Síria.
"Participam das buscas 32 barcos e navios, 80
mergulhadores, cinco helicópteros e veículos controlados remotamente",
disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konachenkov.
A lista de passageiros inclui 65 membros do Conjunto
Alexandrov, conhecido durante suas viagens ao exterior como o coro do Exército
Vermelho, oito militares, oito tripulantes, nove jornalistas, dois funcionários
civis e a diretora de uma organização de caridade respeitada na Rússia,
Elizaveta Glinka.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a formação de uma
comissão de investigação liderada pelo primeiro-ministro Dmitri Medvedev. “O
governo foi instruído a criar uma comissão a ser chefiada pelo ministro dos
Transportes. Uma investigação completa será conduzida para determinar a causa
do acidente e todos os esforços vão ser feitos para prestar apoio às famílias
das vítimas. Amanhã será um dia nacional de luto”, informou.
Em Moscou as pessoas colocaram flores em frente ao prédio do
Conjunto Alexandrov. A aeronave modelo Tupolev Tu-154 voava há 33 anos. Foi
consertado pela última vez em setembro de 2014 e revisado em setembro deste
ano.
O POVO
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