Uma operação integrada da
Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e
Defesa Social, com a Polícia Militar e a Polícia Civil resultou na prisão de
pelo menos dois suspeitos do latrocínio (roubo seguido de morte que vitimou o
policial militar Arlindo da Silva Vieira Filho. O PM foi o primeiro agente da
segurança pública morto em 2017. A prisão da dupla aconteceu neste sábado, 28,
na Prainha, em Aquiraz (Região Metropolitana de Fortaleza).
O POVO apurou que policiais
militares receberam uma denúncia de que os suspeitos estavam em uma pousada na
Prainha. A informação foi repassada para a Coin, que realizou um levantamento e
descobriu a localização. No momento da abordagem um dos suspeitos se escondeu
na pousada e outro fugiu com uma criança, mas posteriormente, ambos foram
presos.
Conforme a fonte, o carro
utilizado no crime também foi apreendido e a Polícia começou os trabalhos no
intuito de prender um terceiro suspeito, no entanto, detalhes da ação não são
divulgados para não prejudicar a investigação. O POVO apurou que participaram
três pessoas de forma direta na ação, sendo dois homens em um automóvel e um na
motocicleta, mas existe o envolvimento de outras pessoas.
O criminoso da moto passa nas
proximidades da padaria apenas para acompanhar o movimento e existe uma troca
das pessoas que estão no carro com a da motocicleta, para dificultar a ação da
Polícia. O automóvel utilizado no crime, um Fiat Sedan preto, foi
apreendido. A operação está em
andamento.
Durante a noite da última
sexta-feira, 28, foram divididas várias equipes da operação Cartão de Visita em
áreas apontadas pela inteligência da Polícia Civil e da SSPDS. Por meio de
nota, o órgão se pronunciou afirmando que lamentava ocorrido e não deixaria que
o caso impune. "A SSPDS lastima a perda do policial militar, ao passo que
se solidariza com os familiares, e afirma que o caso não ficará impune",
divulgou.
O militar era casado, pai e da
turma de 2009 da PMCE. Arlindo foi motorista do deputado estadual Capitão
Wagner (PR), que publicou um vídeo nas redes sociais lamentando o crime.
O POVO ONLINE JÉSSIKA SISNANDO
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