O número de casos confirmados de dengue no Ceará continuam
com tendência crescente. Conforme dados parciais do boletim de arboviroses
divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) na última sexta
(12), foram notificados 32.682 casos de dengue no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (Sinan), correspondendo a uma taxa de incidência no
Estado de 364,6 casos por 100 mil habitantes, distribuídos em 96,1% (177 de
184) dos municípios.
O documento mostra um aumento dos casos notificados a partir
da terceira semana do ano, registrando dois picos nas décima e na décima
segunda semanas, com 27,8 e 30,7 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
A partir da 14ª semana, houve uma redução nos casos, que pode estar associada à
intensa circulação da Chikungunya.
É possível observar, ainda, que os casos confirmados estão
distribuídos em todas as faixas etárias, mostrando uma concentração de 65,7%
dos casos nas idades entre 15 e 49 anos. Além disso, 53,5% dos casos atingiram
o sexo feminino. Sobre a dispersão do vírus da dengue no Estado, nas primeira
semanas do ano, os municípios de Alto Santo e Iracema tinham incidência dos
casos confirmados acima de 300 por 100 mil habitantes. Já na 19ª semana, Alto
Santo, Brejo Santo, Farias Brito, Iracema e Tabuleiro do Norte registraram as
maiores incidências.
Casos graves e óbitos
Em 2017, até o dia 12 de maio, foram confirmados 49 casos de
dengue com sinais de alarme (DCSA) ocorridos nos municípios de Alto Santo,
Brejo Santo, Caucaia, Crato, Fortaleza, Piquet Carneiro, Russas e Tabuleiro do
Norte. Seis casos de dengue grave foram confirmados, destes, três foram a
óbito, sendo um do sexo feminino e dois do sexo masculino, com idades de 51 e
71 anos (dois casos), ocorridos nos meses de janeiro, fevereiro e abril,
residentes nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Tabuleiro do Norte.
Até a 19ª semana, a incidência de casos notificados para as
três arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya) é de 844 casos por 100 mil
habitantes, distribuídos em 96,1% (177/184) dos municípios, caracterizando um
cenário epidêmico no Estado.
Fonte: Diário do Nordeste
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