A três dias do fim da quadra chuvosa no Ceará - fevereiro,
março, abril e maio - , o volume de chuvas registradas no período deve ficar
abaixo da média histórica. Neste domingo (28), a Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), registrou chuvas em 33 dos 184
municípios do Ceará. As maiores precipitações ocorreram em Pindoretama
(68.0mm), Acaraú (63.1mm), Granja (50.0mm), Itaitinga (47.0mm), Aquiraz
(43.0mm), Amontada (42.0mm), Caucaia (35.0mm), Eusébio (32.0mm), Itaitinga
(30.1mm) e Acaraú (30.0mm).
As chuvas registradas no estado mês de maio – 59.8mm –
ficaram 34% abaixo da média histórica para o período, de 90,6mm. Em abril, o
volume de chuvas também ficou abaixo da média histórica em 39%, quando choveu
114.0mm de uma média de 188.0mm. Já no mês de março, houve um pequeno desvio
positivo de 0,7%, quando choveu 204.9mm para média histórica de 203.4mm. De
acordo com a Funceme, fevereiro foi o mês em ocorreu o maior volume de chuvas
no estado: 157.1mm, o que representa um desvio positivo de 32,4% na média
histórica.
Em maio, as maiores chuvas ocorreram nos municípios de
Paracuru (176.8mm), Gonçalo do Amarante (176.6mm), Mombaça (167.0mm), Trairi
(163.0mm), Paracuru (155.4mm), Aratuba (154.5mm), Aratuba (154.5mm), Itarema
(154.0mm), Camocim (147.0mm), Maracanaú (141.8mm) e Guaramiranga (132.6mm).
Reservatórios
A distribuição espacial irregular das chuvas ocorridas nos
últimos meses no Ceará, se reflete na situação crítica de armazenamento de água
nos açudes. De acordo com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh),
os 153 açudes do Ceará estão com apenas 12,5% da capacidade total de
armazenamento. os 153 reservatórios do estado encontram-se, em média, com
apenas 12,6% de sua capacidade de armazenamento.
Do total de açudes, apenas cinco estão com a capacidade
máxima de armazenamento; 105 estão com volume abaixo de 30%; 38 estão operando
em volume morto e 17 estão completamente secos. Atualmente, 94 das 184 cidades
do Ceará estão em situação de emergência por causa da falta de água. O
principal açude que abastece Fortaleza, o Castanhão, com apenas 5,7% de sua
capacidade de armazenamento.
Fonte: G1 CE
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