Ceará tem 1,5 mil casos de doenças arboviroses para cada 100
mil habitantes, cinco vezes mais que o nível considerado epidêmico.
A Epidemia de febre chikungunya no Ceará segue com números
crescentes. Até esta sexta-feira (23), o Ceará já tem 38 mil casos de
chikunguya, mais que o total de todo o ano de 2016, quando foram confirmados
31.482 casos da doença, de acordo com boletim da Secretaria da Saúde.
Dos casos confirmados, 67,3% (26 mil) concentraram-se em
pessoas de idade entre 20 e 59 anos. De acordo com a Secretaria da Saúde, a
doença é mais comum entre as mulheres em todas as faixas etárias.
O número de mortes também aumentou: são 33 óbitos em
consequência da chikungunya ocorridos no Ceará neste ano, sete a mais que há
duas semanas. Em relação à dengue, são oito mortes por causa da doença.
Nível epidêmico
A incidência das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypt
(dengue, chikungunya e zika) é cinco vezes maior que o nível considerado
epidêmico. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível da doença é
epidêmico em uma região quando há 300 ou mais casos confirmados a cada 100 mil
habitantes. No Ceará, a proporação atual é de 1.534 para cada 100 mil
habitantes.
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