Ex-funcionária estaria tentando
“utilizar o estereótipo do personagem e atribuir-lhe os mesmos comportamentos
em sua vida pessoal e privada”, ressaltou os advogados.
Advogados do deputado federal
Tiririra (PR-SP) afirmaram à Justiça que os casos de assédio sexual,
denunciados por uma ex-empregada doméstica ao Supremo Tribunal Federal (STF),
jamais ocorreram.
Segundo a contestação, assinada
pelo advogado Fernando de Carvalho Albuquerque, Gonçalves estaria tentando
“utilizar o estereótipo do personagem” de Tiririca para “atribuir-lhe os mesmos
comportamentos em sua vida pessoal e privada”.
Segundo a denúncia, o cearense
teria assediado Maria Lúcia Gonçalves, que trabalhou para o deputado e sua
mulher como babá entre março e junho de 2016, em uma viagem a São Paulo em maio
daquele ano.
De acordo com o depoimento de
Gonçalves, Tiririca chegou ao apartamento em que a família e dois assessores
estavam hospedados exalando “odor etílico” e teria jogado a empregada no sofá
da sala, dizendo obscenidades.
“Francisco segurou a declarante
pelo braço, jogou-a no sofá da sala e segurando-a por trás e pela cintura
disse: ‘vou comer seu cu, vou comer sua buceta’ e passou a desabotoar as
calças”, afirma o texto do depoimento à 10ª Delegacia de Polícia de Brasília.
A ex-funcionária afirmou que
então teria se soltado e se escondido atrás do móvel, mas que Tiririca teria
corrido atrás dela no apartamento, com as calças arriadas. “Nesse momento
percebeu que Francisco estava com o pênis ereto”, disse à polícia.
Por: Folha de São Paulo
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